sábado, 27 de fevereiro de 2010

Recuperação ou duplo mergulho?

Semana de 18 a 24 de janeiro de 2010

A tendência que temos observado nas últimas cinco semanas continua a se manter. Não resta dúvida que estamos no processo de reanimação, terceira fase do ciclo econômico. A questão a discutir agora, e que levanta dúvidas aos comentaristas e às autoridades dos países do mundo, é o caráter desta recuperação. É difícil encontrar alguma voz otimista. Quase todos constatam que ela será lenta e difícil. Fala-se também sobre a possibilidade de um novo mergulho, tendo sido criado já o termo “duplo mergulho” ou saída em W. Em um documento intitulado “Situação e perspectivas econômicas globais para 2010”, divulgado no dia 20 de janeiro passado, o Departamento de Assuntos Sociais da Organização das Nações Unidas (UNDESA) alerta para este perigo. O documento reconhece que “a recuperação é fraca” e existe o risco de uma recessão secundária em 2011. Por esta razão os governos são conclamados a manterem seus programas de ajuda ao sistema financeiro e às empresas. A ONU estima que, em 2009, a produção mundial decrescerá 2,2% e que, em 2010, o crescimento será modesto, indo dos 2,1% previstos para os EUA, até 0,9%, para o Japão e 0,6%, para a União Européia. De fato, os dados mostram que, para a União Européia, em janeiro, o ritmo de crescimento ficou comprometido. Jurgen Stark, membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), alertou que o crescimento do primeiro semestre de 2010 será mais fraco do que o do ano anterior. Chris Williamson, economista chefe do Instituto Markit, que elabora os “índices dos gerentes de compras”, afirmou que a recuperação ainda não saiu radicalmente dos trilhos, mas que a Alemanha, a maior economia da zona do euro, estagnou no último trimestre de 2009.
No dia 21 passado, foi a vez do Banco Mundial divulgar suas recomendações. Estimando modestos 2,7% de crescimento para a economia mundial em 2010, também alertou para o sombrio quadro de 2011: “Uma grande incerteza encobre as projeções sobre o segundo semestre de 2010 em diante.” O Banco Mundial conclamou os governos para “calibrarem” o fim dos pacotes de ajuda sob pena da volta da recessão em 2011.
Os humores do sistema financeiro também não estão muito bons. Jamie Dimon, executivo chefe do J.P.Morgan Chase, poderoso grupo financeiro dos EUA, embora reconhecendo a boa notícia de que o banco teve um lucro de US$ 3,3 bilhões no quarto trimestre do ano passado, afirmou: “Não sabemos quando a recuperação ocorrerá”, pois os consumidores continuam com dificuldades para pagarem suas hipotecas e as contas do cartão de crédito. Michael Cavanagh, diretor financeiro do mesmo grupo, espera que, nos próximos trimestres, este perderá cerca de US$ 2,5 bilhões por trimestre.
Já o Citigroup, outro grupo dos EUA, com 27% de suas ações nas mãos do governo, encerrou o último trimestre do ano com um prejuízo de US$ 7,6 bilhões. A devolução de US$ 20 bilhões aos cofres públicos em dezembro, parte da ajuda recebida do governo, contribuiu para o prejuízo. O banco ainda passará boa parte de 2010 pagando suas dívidas.
Pascal Lamy, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), considerando-se “prudente em relação ao futuro” declarou, na Conferência de Risco País realizada pela seguradora francesa Coface, em Paris, que a situação nos mercados de trabalho continuará a piorar em 2010 e 2011. Lamy lamentou que a situação de crise, em 2009, tenha provocado uma onda protecionista que continuará a se agravar em 2010.
A China, apesar de comemorar a taxa de crescimento do PIB de 8,7% em 2009, em relação a 2008, agora teme o estouro de uma bolha imobiliária, assim como ocorreu nos EUA.
Como se vê, há um grande número de informações e opiniões que expressam as dúvidas sobre o processo de recuperação da economia mundial, e crescem os temores sobre a possibilidade de que o famoso “duplo mergulho” venha a acontecer. O que não existe é uma explicação para tal acontecimento. Falta uma teoria para acender a luz no fundo do túnel, uma teoria capaz de explicar o fenômeno do ciclo econômico e o papel que a fase de crise representa em sua evolução.
A primeira questão que é omitida por quase todos os comentaristas é que a crise não é financeira, mas uma crise cíclica de superprodução. Em segundo lugar, esta superprodução é de capitais sob todas as suas formas: a forma dinheiro, a forma mercadoria, a forma produtiva e a forma mais importante no capitalismo atual, que é a forma “mercadoria capital”, que chamaremos MK. Isto quer dizer que foram produzidas mercadorias demais, foram construídas fábricas em excesso e, mais ainda, o mundo foi inundado pela tal Mercadoria Capital (MK), da qual faz parte o capital fictício. Isto não significa que todas as necessidades sociais tenham sido satisfeitas, mas, nas condições capitalistas de acumulação, o que foi produzido não pode mais ser consumido, pois barreiras econômicas impedem este consumo.
Nestas circunstâncias, a solução gerada pelo sistema é a destruição dos excedentes, papel desempenhado pela crise. Desculpem-nos os leitores, mas a recuperação só se dará quando a destruição for concluída, para infelicidade nossa que nada temos a ver com isto. Para mal de nossos pecados, a parte mais perniciosa e parasita do sistema, que é o capital financeiro, a grande fábrica da tal MK, continua quase intacta. A mais protegida pelas ajudas dos tesouros dos países mantêm-se produzindo um volume crescente de MK, que se atira com voracidade sobre as Bolsas de Valores em busca da especulação e dos rendimentos parasitas. E isto, ajudado pelas teorias econômicas oficiais, que a tudo justificam, chamando de “investimento” qualquer ato de pura especulação que não cria riquezas, mas se apropria da que é gerada pelos setores produtivos.
Até quando?
Mas, enquanto as dúvidas pairam sobre o mundo, o otimismo oficial se espalha sobre a economia nacional. A acreditar no presidente do Banco Central (BC), Henrique Meireles, “depois de décadas de baixo crescimento e vulnerabilidade macroeconômica a economia do Brasil está na posição macroeconômica mais forte já vista.” Esta declaração foi feita em uma teleconferência, no BC, em Brasília, para jornalistas estrangeiros e analistas do mercado.
Mais preocupado mostrou-se o prêmio Nobel da economia, Paul Krugman, no encerramento da ExpoManegement, em São Paulo: “Temos que evitar a Bolha Brasil, uma imensa onda de liquidez capaz de derrubar o câmbio, inflar o crédito e as bolsas....”
De fato, a euforia, os juros altos e a proteção ao capital financeiro, que tornam o Brasil o paraíso para tal tipo de capital, tem provocado o aumento no fluxo de entrada de dólares no país com a conseqüente valorização do real, o que vem trazendo complicações para o setor exportador. O déficit na balança comercial deste ano já atingiu US$ 967 milhões, diante da queda das exportações. O governo tenta conter o desastre através de sobretaxas de importação (principalmente para os produtos chineses) ou com medidas de favores fiscais.
Por outro lado, a entrada de divisas provenientes dos Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE) vem caindo a nível mundial e no Brasil, em particular. De fato, no ranking dos recebedores de IDE o Brasil, em 2009, caiu três posições estando agora no 13º lugar, segundo a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad). Como, apesar disso, o fluxo de dólares continua a se manter, conclui-se que estes recursos que estão chegando se destinam à pura especulação financeira.
Expressões como desindustrialização, doença holandesa ou especialização regressiva são cada vez mais usadas. Em um ambiente externo muito instável e na medida em que o desenvolvimento do país se direciona para o caminho de retorno a uma economia exportadora de produtos primários, a tarefa do governo Lula de ganhar as eleições, no bojo de uma grande onda de recuperação, torna-se muito difícil. Esta dificuldade aumenta diante do progressivo esgotamento da capacidade de despejar recursos do orçamento, que está comprometido, não só pelo lado das despesas, mas pelo das receitas. A arrecadação federal, em 2009, em relação a 2008, caiu 3%.
Sem a bandeira de uma acelerada recuperação, o presidente Lula estará diante de uma difícil tarefa para empurrar sua antipática candidata pela goela abaixo do povo brasileiro.

Texto escrito por:
Nelson Rosas Ribeiro: Professor do Departamento de Economia da UFPB e coordenador do Progeb-Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira

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A Recuperação Econômica em Xeque

Semana de 11 a 17 de janeiro de 2010

O processo de recuperação da atividade econômica mundial continua dando sinais de fragilidade e instabilidade, deixando dúvidas e gerando incerteza quanto à sua concretização ainda este ano. Dados dos países europeus mostram desaceleração no ritmo daquilo que muitos analistas já estavam considerando como uma retomada do crescimento. A Alemanha, uma das principais economias do continente Europeu, encerrou o ano de 2009 com uma contração de 5% do seu Produto Interno Bruto (PIB), a maior retração desde o fim da 2ª Guerra Mundial. Tal resultado decepcionou aqueles que apostavam que o país assumiria a liderança da recuperação no continente. Assim como a Alemanha, importantes economias também registraram contração. A França, por exemplo, apresentou um recuo de 2,2% do PIB, a Espanha, 3,7%, a Holanda, 4,5%, o Reino Unido, 4,6% e Itália, 4,7%.
A forte dependência das exportações está entre os principais fatores que contribuíram para esse resultado. Com a redução da demanda global, significativamente puxada pelos Estados Unidos, que também fechou 2009 com retração de 2,5%, o comércio internacional perdeu volume. Na Alemanha, as exportações caíram 14,7%, e, com o mercado mundial em baixa, os investimentos foram reduzidos em 20%, em relação ao ano anterior. O elevado nível de desemprego impede o crescimento do consumo na Espanha, onde a taxa de desemprego atingiu a casa dos 18%, a mais alta entre os países da zona do euro.
Os pacotes e medidas de estímulo à economia não foram suficientes para aumentar o investimento e o consumo. Em grande parte, isso está relacionado ao fato destas medidas, na maioria das vezes, estarem voltadas para o socorro às instituições financeiras em dificuldades. Os recursos foram injetados nos mercados para a aquisição de ativos financeiros “podres”, salvando assim capitais especulativos, mas deixando de lado maiores incentivos ao poder de compra da população, substancialmente enfraquecido pela crise econômica.  Em países como o Brasil, a criação de empregos permanece sendo puxada por setores como a Construção Civil, no qual os salários são relativamente mais baixos e o nível de qualificação exigida é menor. Em novembro do ano passado, o setor contratou 23,7 mil novos empregados.
No Brasil, comparando-se com o ano anterior, as exportações também diminuíram em 2009, apresentando queda de 29,38%, e a produção industrial do estado de São Paulo teve uma variação negativa de 0,1%. A apreciação da taxa de câmbio brasileira, além disso, continua comprometendo as vendas dos produtos nacionais no mercado externo. Segundo pesquisa da Bloomberg envolvendo 51 moedas, o real foi a moeda que mais se valorizou no ano passado. Estimativas do Banco Central (BC) indicam que a taxa de câmbio brasileira subiu mais de 40% desde dezembro de 2003, o que está fazendo com que a autoridade monetária continue comprando dólares no mercado de câmbio. Somente no início de janeiro, as compras somaram US$ 783 milhões. Com isso, as reservas internacionais alcançaram a cifra de US$ 240 bilhões.
O relatório Focus, publicado pelo Banco Central (BC), já prevê um déficit de mais de US$ 40 bilhões em transações correntes. Além disso, o BC espera um ingresso líquido de USS$ 45 bilhões correspondentes aos investimentos estrangeiros diretos. Caso o BC aumente a taxa de juros, como apostam os analistas, a entrada de capitais pode ser intensificada. Se essas expectativas estiverem corretas, isto pode dificultar a recuperação da economia brasileira. A cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), medida que foi tomada para conter a entrado de dólares no país, provocou apenas uma redução de 18% no volume de ações negociadas, segundo pesquisa do banco BNY Mellon.
Quanto à a inflação, apesar de todo o alarde que se tem feito, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2009 com uma variação positiva de 4,31%, abaixo, portanto, do centro da meta do governo, que é de 4,5%. Essa é a menor taxa desde 2006. Os alimentos estão entre os produtos que registraram menor aumento de preço. Já nos Estados Unidos, os gastos crescentes do governo para recuperar a economia fizeram o déficit orçamentário subir para US$ 91,9 bilhões. O país já acumula 15 meses consecutivos de déficits nas contas, nos quais se incluem todos os meses do atual ano fiscal, que se encerra em setembro. As contas devem ficar negativas em US$ 1 trilhão, e a atividade econômica ainda permanece em níveis baixos, como divulgou o Federal Reserve, banco central norte-americano, em seu relatório.
O processo de recuperação da economia e dos mercados globais, como já se esperava, está se mostrando bastante complexo e instável, desenrolando-se num ritmo lento e sendo influenciado por medidas que garantem apenas um ânimo momentâneo às economias, mas que não são suficientes para resolver, nem os problemas criados, nem os que foram aprofundados pela crise econômica, como é o caso de desemprego.


Texto escrito por:
Diego Mendes Lyra: Mestrando em economia, Professor Substituto do Departamento de Economia da UFPB e pesquisador do Progeb – Projeto globalização e crise na economia brasileira 

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

2010: a odisséia da recuperação

Semana de 04 a 10 de janeiro de 2010

As boas notícias quanto ao ritmo de recuperação da economia brasileira e da econômica mundial, parecem favorecer o argumento de que o pior da crise já passou. Sabemos que cada fase do ciclo econômico prepara as condições para a passagem à fase seguinte. Na depressão, os custos caem, os estoques são liquidados, ocorre a liquidação das dívidas, as taxas de juros baixam e diminui o número de falências. Com isto, as empresas sobreviventes reduzem o ritmo de atividade, abandonando as máquinas tecnologicamente mais atrasadas. É precisamente por isto que esta fase prepara as condições para o início da fase de reanimação.
Este “saneamento”, em resumo, consiste na remoção dos obstáculos para o início da próxima fase, a reanimação. À medida que aumentam as solicitações do mercado, a capacidade ociosa vai sendo utilizada, e os lucros das empresas começam a aumentar. A partir de certo grau de utilização da capacidade instalada, surge o estímulo para os novos investimentos.
No atual período de recuperação econômica, as empresas iniciam a reativação das máquinas que foram desativadas por causa da redução da demanda. Entretanto, não serão acionadas todas as máquinas, mas apenas as mais eficientes, ou seja, as máquinas tecnologicamente mais modernas. Isto, por sua vez, impacta negativamente na criação de novos postos de trabalho. Os capitalistas ao agirem dessa forma, necessitam de um número cada vez menor de trabalhadores no processo produtivo.
Estas modificações provocam alterações no processo de trabalho, com a conseqüente redução no tempo de trabalho socialmente necessário para a produção de uma mercadoria. Em outras palavras, uma quantidade maior de mercadorias passa a ser produzida por uma quantidade menor de trabalhadores. Temos, portanto, um aumento na produtividade do trabalho, o que significa aumento da produção sem aumento no número de trabalhadores empregados É precisamente este o fenômeno que observamos na atual fase do ciclo econômico. O sistema capitalista apresenta um paradoxo: se, por um lado, o progresso técnico pode levar a um rápido crescimento, por outro lado, acaba por tornar supérflua uma massa crescente de trabalhadores produtivos.
Dessa maneira, não nos surpreende os comentários de Jorge Braga, coordenador de Sondagens Conjunturais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), quando diz: “O ritmo de contratações é mais vagaroso, porque o aumento da produtividade não depende de aumento no número de vagas”.
Apesar das taxas de emprego não mostrarem crescimento significativo, em novembro, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram para um crescimento de 1,4%, em relação à dezembro, na Indústria de Transformação. No mesmo mês, no setor de Bens de Capital, a expansão foi ainda mais forte, chegando a 6,1%. Neste setor, a expansão acumulada entre setembro e novembro atingiu 16,9%. De acordo com Luiza Rodrigues, economista do banco Santander, como conseqüência desse aquecimento, os empresários “estão prevendo problemas de capacidade instalada em um futuro próximo, então, nada mais natural que comecem a ampliar a compra de máquinas”.
Entretanto, no geral, a indústria teve uma retração de 0,2% no referido mês. Esse resultado interrompeu uma seqüência de dez meses de crescimento. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a indústria apresentou expansão de 5,1%.
Apesar destes dados, o Banco Central informou que o ingresso de dólares no Brasil foi o terceiro maior da história. Segundo ele, ingressaram no país US$ 28,7 bilhões. Dois terços desse volume foram atraídas pelas aplicações em ações, títulos de renda fixa e investimentos produtivos, totalizando US$ 18,8 bilhões.
Mas, enquanto isso, os dados referentes aos Estados Unidos mostram que a recuperação da economia carece de sustentação. Economistas como Paul Krugman, Tom Sargent e Kenneth Rogoff levantam suspeitas quanto à saúde do sistema bancário norte-americano. Sargent, economista da Universidade de Nova York, afirma que o setor bancário está mais vulnerável a crises. “Nossa resposta nos tornou vulneráveis a uma crise maior. É preocupante”. Rogoff, economista da Universidade Harvard, vai ainda mais longe quando diz: “se o governo americano pudesse dizer com credibilidade (aos bancos): nunca mais vamos socorrê-los, o sistema (bancário) entraria em colapso”. Para não ficar apenas no mundo acadêmico, o mega-inverstidor, Warren Buffett, disse que, muito embora não haja sinais de uma nova crise, o sistema bancário estaria mais vulnerável. Aparentemente, portanto, tanto entre economistas, quanto entre capitalistas, há um temor de nova recaída na economia dos Estados Unidos.
Na Zona do Euro, a situação também preocupa. Em outubro, segundo o escritório de estatísticas da União Européia, as encomendas à indústria registraram recuo de 2,2%. O resultado é ainda pior quando comparado com o mesmo mês de 2008, contabilizando um declínio de 14,5%. A taxa de desemprego na Alemanha, que era de 7,8% em 2008, subiu para 8,2 em 2009. Na Espanha, um dos países mais afetados pela atual crise econômica, a taxa de desemprego atingiu o patamar de 19,4%.
A situação favorável no Brasil, portanto, se apresenta comprometida pelos aspectos contraditórios da economia mundial, o que não permite prognósticos animadores para um futuro próximo. Em contrapartida, uma coisa é certa: a solução para o enigma da recuperação da economia ainda dará muita dor de cabeça a economistas e presidentes.

Texto escrito por:

Kaio Glauber Vital da Costa: Economista, pesquisador do Progeb-Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira.
Email: progeb@ccsa.ufpb.br

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