quarta-feira, 30 de junho de 2010

Seminário Permanente

Olá Caros Leitores,
além do Grupo de Análise de Conjuntura – GAC e do Grupo de Produção Informática – GPI, o Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira - PROGEB - é formado pelo Seminário Permanente – SP, o qual promove apresentações sobre os temas que são estudados pelos pesquisadores do PROGEB.

E é com satisfação que convidamos a todos para a apresentação do seminário:

A crise econômica e o mundo do trabalho


Atenciosamente,
Seminário Permanente – SP, Grupo de Produção Informática – GPI e Observatório Econômicopartes integrantes do  Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira - PROGEB.


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terça-feira, 29 de junho de 2010

As repercussões da crise européia

Semana de 14 a 20 de junho de 2010

A tensão na União Européia (EU) continua a aumentar. Pressionados pelos enormes déficits públicos, os governos propõem medidas de restrição aos gastos e redução das garantias sociais e trabalhistas: diminuição do número de empregados e dos salários, elevação da idade para as aposentadorias, redução dos gastos com saúde e educação, etc. Aqui e ali, surge uma tímida proposta para taxar os ricos, como na França, ou cobrar impostos dos bancos, como no Reino Unido, onde o montante obtido dos bancos americanos ronda os US$ 2 bilhões, no segundo trimestre do ano.
Ao nível das empresas privadas a situação não é diferente. O desemprego continua generalizado, as empresas demitem e intensificam os ritmos de trabalho. No famoso Vale do Silício, nos EUA, por exemplo, as empresas cortaram 90 mil empregos, durante a crise, mas o lucro por trabalhador aumentou. Os trabalhadores tiveram de trabalhar “mais e melhor”. Segundo Tracey Grose, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da empresa de consultoria Collaborative Economics, da Califórnia, “É possível colocar as pessoas para trabalhar mais duro por um período prolongado, mas a questão é: Será que isso é sustentável?” No entanto, as notícias dos jornais e agências continuam a chamar de aumento de produtividade a este aumento da intensidade do trabalho.
No que se refere aos benefícios concedidos para superar a crise, a coisa é diferente. As grandes empresas e em particular os bancos e financeiras são os maiores privilegiados. Isto é reconhecido por organizações como a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Conferência das Nações Unidas para o Comercio e o Desenvolvimento (UNCTAD) em relatórios preparados para a reunião do G-20, que será realizada no final deste mês, em Toronto (Canadá). Estas organizações estimam em US$ 1 trilhão o volume de ajudas concedidas como capital, empréstimos e garantias, a maior parte dos quais corresponde ao programa americano de ajuda aos bancos. Estimam-se em 20.000 o número de empresas financeiras e bancos beneficiados.
Como em toda situação de crise, onde impera a aversão ao risco, estes recursos não se dirigem para o setor produtivo, retornam ao setor financeiro em busca de novas atividades especulativas. Desta vez foram os títulos públicos que se tornaram a melhor alternativa. Segundo as estimativas do Banco de Compensações Internacionais (BIS), dois terços dos compromissos dos países mais endividados da União Européia (UE), Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha, estão nas mãos de bancos sediados na zona do Euro, particularmente Alemanha e França. A conseqüência é o crescimento do estresse no setor financeiro diante da incerteza da qualidade dos ativos que podem estar comprometidos com hipotecas tóxicas e títulos podres de dívidas soberanas impagáveis. Não é outra a razão da negativa dos políticos europeus de divulgarem os testes de estresse que têm sido realizados em seus países, apesar de toda a pressão do Banco Central Europeu (BCE).
A situação na Europa tem repercussões na Ásia. De acordo com o Banco DBS de Singapura, a Ásia precisa da Europa como cliente, pois é para lá que se dirigem 13% das exportações das 10 maiores economias asiáticas. Os EUA absorvem outros 11% destas exportações. Os cortes nos orçamentos e nas despesas dos países europeus podem ter conseqüências desastrosas para os asiáticos. Segundo o Banco da Coréia do Sul já há sinais que “os problemas da zona do euro estão se espalhando para a economia mundial”.
Nos EUA, a situação também não é satisfatória. Os analistas já revisam as suas estimativas de crescimento, no segundo semestre, de 3%, para 2,5%. Mesmo o gigante chinês, através do Comitê de Regulação Bancária da China (CRBC), alerta para a possibilidade de explosão de uma bolha imobiliária nos moldes da ocorrida nos EUA. A situação complica-se ainda mais diante da forte agitação sindical e operária que tem se desenvolvido com paralisações e greves por aumento de salários e que afetam empresas como a Mercedes-Benz, a Honda Motor Co, a Honda Lock, a Empresa Brasileira de Aeronáutica SA, a Compal Electronics Inc., etc. todas instaladas no país.A situação interna do Brasil contrasta com este quadro adverso internacional. O temor de contágio existe e não é por outro motivo que a equipe do Ministro Guido Mantega insiste em manter os estímulos à produção adotados e os juros em níveis baixos.


Texto escrito por:

Nelson Rosas Ribeiro: Professor do Departamento de Economia da UFPB e coordenador do Progeb-Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira.
Email: progeb@ccsa.ufpb.br
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terça-feira, 22 de junho de 2010

Crescimento? Juros nele!

Semana de 07 a 13 de junho de 2010


          A semana foi marcada pela divulgação do resultado do PIB no primeiro trimestre e pelo novo aumento da taxa básica de juros (Selic). O tão falado “ritmo chinês de crescimento” foi confirmado. Neste trimestre, o crescimento do PIB brasileiro foi de 2,7% em comparação com o trimestre anterior. Também em relação ao trimestre anterior, a indústria, maior responsável pelo incremento, cresceu 4,2%; a agropecuária, 2,7%; e os serviços, 1,9%. O consumo das famílias aumentou 1,5%, as importações 13,1% e a taxa de investimento em percentagem do PIB foi de 7,4%.
Dentre os países que já divulgaram as contas nacionais trimestrais, só os Estados Unidos apresentaram crescimento maior do que o Brasil (3,2%). O Canadá (1,5%), a Suécia (1,4%), o Japão (1,2%) e Portugal (1%) registraram crescimentos inferiores ao brasileiro.
Diante deste cenário, a indústria projeta para 2010 um crescimento de 8%. A tendência de alta da atividade econômica é confirmada pelo Ministério da Fazenda, que elevou, para 6,5%, sua previsão de crescimento para 2010. Mas, segundo a Fazenda, a tendência é que, nos próximos meses, haja desaceleração da economia. Mesmo assim, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu, por unanimidade, aumentar a taxa de juros, de 9,5%, para 10,25%, “para assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas”, segundo eles. Em ano de copa, o Copom continua a esforçar-se para manter o país como forte candidato ao título de campeão mundial de taxas de juros.
A alta da Selic, mais uma vez, desagrada o setor industrial. Segundo a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o aumento dos preços aconteceu devido a ajustes pontuais e sazonais, como mensalidades escolares, passagens de ônibus, produtos in natura e álcool, que não são afetados pelas taxas de juros. Estes aumentos de preços não podem justificar a elevação da Selic.
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) também saiu em defesa do setor, dizendo que a pressão sobre os preços não está vindo da indústria, mas dos alimentos e dos serviços.
Por sua vez, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical fazem coro junto às associações industriais chamando de “insanidade” a decisão do Copom, já que esta medida trará como efeito o arrefecimento do crescimento.
Mas, o objetivo do Copom é exatamente este: travar o crescimento. Embora a crise tenha gerado capacidade ociosa e espaço para crescer, a teoria predominante é a de que a economia brasileira apresenta um limite para o crescimento: é o chamado PIB potencial. O hiato brasileiro (diferença entre o efetivo e o potencial) está cada vez menor, de forma que o “teto” para nós seria um crescimento anual entre 4,5% e 5%. Além disso, o hiato torna-se inflacionário e, para combater a inflação, juros nela!
Resta-nos ter paciência, pois, os adeptos desta teoria argumentam que, com o passar do tempo, a magnitude do PIB potencial tende a aumentar à medida que os investimentos se elevam. Mas, como diria o velho Keynes: “No longo prazo, estaremos todos mortos”.
Até o próprio presidente, que em campanha pregou o “espetáculo do crescimento”, está convencido de que os nossos “fundamentos” ainda não estão sólidos para crescermos sustentavelmente por “muitos anos”.
Por outro lado, a Fiesp chama a atenção para um dado interessante. Os números do PIB apontam para um crescimento dos investimentos, de aproximadamente 26% no acumulado dos últimos quatro trimestres, mostrando que os empresários estão sendo capazes de atender à pressão da demanda. Realmente, os números do primeiro trimestre reforçam este argumento, já que, enquanto o consumo cresceu 1,5%, a formação bruta de capital fixo aumentou 7,4%.
Apesar de desapontar o setor produtivo, o aumento da taxa de juros agradou o setor financeiro. O presidente do Itaú-Unibanco, muito apropriadamente, numa conferência internacional para banqueiros, declarou que a medida além de barrar a aceleração inflacionária, tranqüiliza os investidores em geral.
       O fato é que o cenário internacional já não se apresenta tão favorável em virtude da crise européia, e os efeitos contracionistas provocados pela política econômica quando começarem a ser sentidos, poderão acarretar uma queda muito maior do que a esperada na atividade econômica brasileira.




Texto escrito por:
Rosângela Palhano Ramalho: Professora do Departamento de Economia da UFPB e pesquisadora do PROGEB - Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira.
Email: progeb@ccsa.ufpb.br
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domingo, 13 de junho de 2010

Ameaça de recessão ronda a economia européia


Semana de 31 de maio a 6 de junho de 2010

No fim de 2007, falávamos que uma "Ameaça de recessão ronda a economia americana", dada a turbulência no mercado imobiliário. Atualmente não é só a economia americana que tem um fantasma à sua volta. Agora é a Europa que está no centro das atenções. Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha (PIIGS) já foram condenadas pelo déficit dos seus governos. Agora países como Reino Unido e França acendem o alerta e iniciam programas de contenção do orçamento.
Não bastassem os porcos (PIGS) agora surge a Hungria como mais um país à beira da falência. O governo que assumiu o poder recentemente afirma que o anterior manipulou as contas públicas, tal como aconteceu na Grécia. Segundo a informação de um porta voz húngaro, "não é exagero afirmar que o país está à beira da falência". Isto causou grande preocupação entre os "investidores", levando as principais bolsas do mundo ao vermelho.
Esta opinião é compartilhada pelo economista Nouriel Roubini, o profeta da crise, que não está convencido de que a Europa esteja perto de melhorar. Pelo contrário. Seu temor é de que haja um novo mergulho na economia do continente. E não é só isso. Os EUA podem não ver sua recuperação deslanchar, dadas as proporções que toma o déficit do seu governo (cerca de US$ 1 trilhão por ano). O Japão segue o mesmo caminho, deficitário. Roubini afirma ainda que, somado a isso está a falta de empenho de alguns governos no que tange a regulamentação do sistema financeiro.
Quanto a este sistema, o Banco Central Europeu (BCE) divulgou uma estimativa de perda de aproximadamente US$ 237 bilhões para o bancos da Europa, em créditos podres. Desde 2007 as perdas chegam a US$ 1,7 trilhões. As intervenções na economia trouxeram déficits cada vez maiores, aos países europeus. A Grécia, por exemplo, apresenta um déficit orçamentário de 13,6% do PIB, só atrás da Islândia, com 14,3%. Com isso as dívidas, e a incapacidade de saldá-las, cresceram gradativamente. A expectativa é de que os bancos tenham, em 2010, um prejuízo maior do que o registrado em 2009.
A situação da Grécia é um exemplo do estado dramático. Os gregos têm em dívidas € 273,4 bilhões, o equivalente a 115,1% do PIB. O problema que se apresenta é o seguinte: como o país vai saldar suas dívidas? Através de empréstimos? Quem vai emprestar à Grécia neste momento? Por isso se diz que a moratória grega é cada vez mais inevitável. Uma das poucas instituições dispostas a enfrentar esse dilema é o Fundo Monetário Internacional (FMI). Mas, como nós brasileiros sabemos, esta instituição exige uma série de medidas que garantam o posterior pagamento do empréstimo, dentre as quais a elevação dos impostos e redução dos salários dos funcionários públicos.
Daí vem a insatisfação dos trabalhadores gregos, que se manifestam contra as medidas pois boa parte do dinheiro advindo do endividamento foi destinado ao salvamento de instituições que sofreram com a crise, mas quem vai pagar, no final das contas, é a classe trabalhadora. Além disso, o governo grego decretou um corte de 25% nos preços dos medicamentos comprados pelos setor público. Isso causou descontentamento por parte dos laboratórios, que começaram a recolher alguns produtos.
Isto é, com maior ou menor intensidade, o que está acontecendo na Europa e que serve para diminuir a confiança na economia da Zona do Euro. Em maio o índice que mede esta confiança ficou em 98,4 pontos, enquanto em abril estava em 100,6 pontos.
Dados os temores com as dívidas públicas, os governos deverão tomar (e estão tomando) medidas de austeridade fiscal. O corte nos gastos já está afetando o consumo na Europa e nos EUA. O consumo privado, que até agora não teve fôlego para sair do fundo do poço sozinho, está se reduzindo na medida em que os benefícios concedidos diminuem. Alemanha, EUA, Brasil, Grécia, Hungria e Letônia enfrentam este problema. Já no Reino Unido, a principal associação de indústrias do país afirma que 48% dos estabelecimentos varejistas registraram queda nas vendas. Isto revela um problema, pois 65% do PIB do país é composto pelo consumo.
Estes fatos mostram como a economia ainda não superou a necessidade de intervenção dos governos. Mas com tais déficits, como a economia agora será ajudada? Na verdade os fatos mostram que a crise não cumpriu o seu papel saneador e uma crise complementar vai se tornando cada vez mais necessária.

Texto escrito por:

Lucas Milanez de Lima Almeida: Professor Substituto do Departamento de Economia da UFPB, Mestrando em Economia pelo CME-UFPB e membro do Progeb.
Email: progeb@ccsa.ufpb.br
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domingo, 6 de junho de 2010

No fio da navalha



Semana de 24 a 30 de maio de 2010

Os próximos meses serão um importante e potencialmente perigoso período para a economia mundial. A adoção de medidas de austeridade econômica, que incluem redução dos salários dos funcionários públicos e aumento da idade mínima para aposentadoria, fez crescer as tensões sociais na União Européia. Nos Estados Unidos, a morosidade da recuperação econômica obrigou o presidente Barack Obama a formular um novo pacote de estímulo à economia.
A Europa tornou-se o epicentro da nova crise financeira global. Em decisão conjunta, os ministros das finanças da União Européia aprovaram um pacote de socorro de € 750 bilhões, aproximadamente R$ 1,2 trilhão. Deste modo, países como Grécia, Espanha, Portugal e Irlanda ganham mais tempo para a adoção de medidas que reduzam seus déficits orçamentários. O efeito das primeiras que foram adotadas foi imediato: na Espanha, o pacote do governo prevê cortes de € 15 bilhões no orçamento, o que gerou a irritação dos sindicatos, que preparam uma greve geral para o dia 8 de junho; na Grécia, os sindicatos já patrocinaram cinco greves gerais desde fevereiro; na Irlanda, a adoção de uma série de medidas para diminuir o déficit governamental levou mais de 100 mil pessoas às ruas de Dublin, capital do país. Diante dos fatos, John Monks, secretário geral da Confederação Europeia Sindical, disse que “os cortes que estão sendo aplicados são pró-cíclicos, deflacionários e vão aumentar o desemprego. As conquistas sociais estão sendo minadas à medida que os cortes começam a atingir os salários, as aposentadorias, os gastos públicos e as condições trabalhistas”.
A incerteza que paira sobre a Europa levou os bancos e administradores de recursos dos EUA a diminuírem suas aplicações no continente. Alguns importantes bancos americanos reduziram seus empréstimos de curto prazo para os bancos europeus, que estão cada vez mais temerosos de conceder este tipo de empréstimos a outros bancos. O resultado é que os principais bancos da Europa preferem depositar seus recursos no Banco Central Europeu, BCE, optando por uma aplicação com um retorno menor, mas isenta de riscos, ao invés de emprestar aos concorrentes, o que lhes daria um retorno maior.
Ora, de que adianta injetar dinheiro nos bancos, se estes não emprestam a ninguém? Os governos, além de nacionalizarem a dívida que era do setor privado, através da compra de títulos podres que os bancos detinham, decidem conceder mais dinheiro para um setor que não sabe onde aplicá-lo. Fica claro que unir taxa de juros baixa e maior liquidez não constitui condição suficiente para a recuperação econômica.
A retomada nos Estados Unidos, como dito, também preocupa. A economia, no primeiro trimestre deste ano, cresceu menos do que o esperado. Obteve-se uma taxa anualizada de 3%, no primeiro trimestre, quando os analistas projetavam uma expansão de 3,2%. Julia Coronado, economista do BNP Paribas, em Nova York, afirma que “estamos em um ponto de inflexão muito frágil. A economia ainda enfrenta muito vento contra”. O presidente dos EUA pediu ao Congresso que aprove um novo pacote de estímulo que pode chegar a US$ 200 bilhões. A iniciativa surge no momento em que várias medidas de incentivo tomadas anteriormente começam a expirar. De acordo com Lawrence Summers, assessor econômico de Obama, “a observação de que a economia está novamente crescendo não significa que já saímos de um vale muito profundo”.
No Brasil, já há o temor de que a crise européia afete o país. Segundo Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, a crise européia afetará a economia brasileira principalmente pelo lado das exportações. As exportações para a Europa representam quase um terço do comércio exterior do país. Dessa forma, não surpreende o fato de sobrar crédito para a exportação. Isto porque, mesmo com os bancos brasileiros tendo condições de suprir a lacuna deixada pelos bancos americanos e europeus, os exportadores não têm para quem vender.
A economia mundial parece andar no fio da navalha. Os governos, ao mesmo tempo em que aplicam medidas restritivas para conter o déficit público, provocando uma crescente insatisfação social, inundam os bancos com dinheiro. Estes últimos, contudo, preferem reter seus recursos nos bancos centrais.

Texto escrito por:
Kaio Glauber Vital da Costa: Economista, pesquisador do Progeb-Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira. 

Email: progeb@ccsa.ufpb.br
 

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