quarta-feira, 25 de maio de 2011

Burgueses e proletários, uni-vos!

Semana de 16 a 22 de maio de 2011

Nelson Rosas Ribeiro[i]

Continuamos num beco sem saída. Infelizmente as estatísticas não permitem outra conclusão. Como os leitores que nos acompanham, sabem o ciclo econômico, que se manifesta como lei no capitalismo, atravessa quatro fases: crise, depressão, reanimação e auge. Já ultrapassamos a fase de crise, entramos na depressão (fundo do poço) e passamos à reanimação. A partir daí o bicho começou a pegar. Já transcorreu o tempo suficiente para a economia mundial passar da reanimação para a fase de auge. Tal não ocorreu. Entalamos no difícil processo de passagem da depressão para a reanimação. Os dados, que demonstram esta dificuldade, são abundantes.

Nos EUA a recuperação não consegue se firmar. As previsões de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB), em 2011, que eram de 3,3% ao ano, agora foi reduzida para 2,8%. E com um agravante. A capacidade do governo de injetar recursos na economia já se esgotou. A dívida pública aproxima-se do limite permitido pelo congresso que é de US $14, 294 trilhões. O governo da maior potência do mundo está ameaçado de decretar uma moratória (dar o calote) caso o congresso não autorize o aumento deste limite. É um sinal dos tempos.

Na União Européia, a situação não é melhor. A possibilidade do calote nos PIGS (Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha (Spain) cresce a cada dia e se reflete nos protestos, manifestações de rua e derrota dos governos nas eleições que estão ocorrendo. E a degradação da situação já se estende à Bélgica e Itália, ou seja, a UE anda muito mal. Como se não bastasse mandaram um vulcão terrorista e irreverente lançar cinzas para prejudicar o tráfego aéreo e obrigar o presidente Obama a sair às pressas da Irlanda.

Nos países árabes, a instabilidade continua com massacres, manifestações e bombas que atingem, não só as populações, mas os maiores países produtores de petróleo, o que se reflete na instabilidade e disparada dos preços desta commoditie.

A China apresenta sinais de desaceleração de sua economia e a situação no Japão, que já não era boa, com os desastres naturais e a catástrofe atômica, ainda não totalmente revelada, agrava-se ainda mais se prevendo uma taxa negativa para o crescimento do PIB em 2011.

Em má hora, um dos homens mais poderosos do mundo não resistiu aos encantos de uma crioula, em um quarto de hotel de luxo de uma cidade onde, a lei e a justiça, infelizmente, são eficientes. Agora o Fundo Monetário Internacional (FMI), além dos problemas que enfrentava, consome-se em conflitos para encontrar um novo presidente.

Querendo ou não, é nessas águas que o Brasil terá de navegar, tendo a presidente Dilma como timoneiro. E o mar não está para peixe. Por enquanto, aproveitando a onda mundial, surfamos nos preços elevados das commodities que permitem saldos positivos na balança comercial, enche os cofres de algumas mineradoras e do agronegócio, enquanto empobrece o país, contribui para a inflação, acaba com a indústria nacional e aumenta a possibilidade de contágio da “doença holandesa”.

Nesse sufoco, escapando de uma “pneumonia”, a presidente ainda tem de abafar o escândalo Palocci (o competente empresário e intocável agente do capital financeiro internacional), que desmoraliza e desgasta o governo. Além disso, de quebra, a furiosa bancada ruralista, com o apoio (pasmem!) do comuno-ruralista do PC do B, o deputado Aldo Rebelo, e com a ajuda de certos políticos amantes do futebol (que não resistem a uma boa bola), com o projeto do código florestal, ameaçam não só o meio ambiente, o ecossistema, como a credibilidade externa do país.

A política de combate à inflação, conseqüência da teoria econômica oficial, que é ensinada nas escolas e que inspirou os últimos governos, continua a acentuar o processo de desindustrialização e a aniquilar qualquer projeto de desenvolvimento de médio e longo prazo. O desespero causado pela situação é tal que provocou a inusitada reunião, realizada em São Paulo. Empresários e sindicalistas representados pela Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), CUT, Força Sindical e os dois maiores sindicatos do país, o dos metalúrgicos de São Paulo e do ABC, juntos, preparam um projeto de salvação nacional que será apresentado em um grande seminário e enviado ao governo.

Marx certamente ficaria surpreendido com a criatividade brasileira capaz de atualizar a sua famosa palavra de ordem transformando-a no novo lema:

Burgueses e proletários de todo o país... uni-vos!



[i] Professor do departamento de Economia, Coordenador do Progeb – Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira progeb@ccsa.ufpb.br); (www.progeb.blogspot.com).

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sexta-feira, 20 de maio de 2011

O mundo procura os culpados e o Brasil convive com a desconfiança

Semana de 09 a 15 de maio de 2011

Tatiana Losano de Abreu [i]

Realmente, Alexandre Tombini, presidente do Banco Central do Brasil, tem razão ao dizer: “a inflação é um problema do mundo inteiro”. Essa realidade obriga os países mais afetados a encontrar os culpados da globalização da inflação.

Para o Banco Internacional de Compensação (BIS), uma espécie de “banco dos Bancos Centrais”, o problema do aumento generalizado dos preços origina-se nos países emergentes, que estão exportando inflação para os países desenvolvidos. Segundo alguns analistas, como Patrick Artus, do Banco Natixis de Paris: “o ciclo inflacionário não é mais resultado do ciclo econômico dos desenvolvidos, e sim do ciclo dos emergentes”. Com esta constatação, o BIS cobra dos países emergentes, uma maior taxa de juros e um corte nos gastos públicos para ajustar a inflação deles e também dos países desenvolvidos. De fato, na opinião de grande parte dos países desenvolvidos, a alta dos preços em seus próprios mercados é alimentada pela alta demanda dos emergentes por matérias-primas.

Do lado dos emergentes, as autoridades chinesas, na tentativa de diagnosticar o fenômeno inflacionário, responsabilizam a política monetária frouxa dos EUA e de outros países. Seguindo argumento semelhante, no Brasil, Alexandre Tombini volta a destacar as pressões sobre a inflação provocadas pelos fluxos de capitais excessivos nas economias emergentes e aproveita para reclamar do tratamento diferenciado do FMI ao lidar com os países que originam os fluxos de capitais. Esses capitais são apontados como responsáveis pela liquidez excessiva existente nos países receptores, que enfrentam a entrada de enormes volumes de capital volátil. Na tentativa de explicar a ineficiência das medidas tomadas, até o momento, o presidente do Banco Central argumenta que o imenso fluxo de dólares, que entra no país, gera expansão do crédito, alimentando a demanda e neutralizando os efeitos das políticas monetárias e fiscais. Outro argumento usado por ele, para justificar os fracos resultados obtidos, é que a política monetária tem defasagens de seis a nove meses para apresentar resultados.

Em meio às “desculpas” e aos dilemas em relação aos fatores que afetam a inflação brasileira, que foram destacados em análises anteriores, o governo continua sua tentativa de manter a credibilidade de suas medidas econômicas contra a inflação e declara, em alto e bom som, que o pior da inflação passou, já que a partir deste mês as taxas serão mais confortáveis e a inflação, em 2012, convergirá para o centro da meta que é de 4,5%. Mas, destaca que ainda é possível um aumento inflacionário no último trimestre do ano, que, no entanto, será temporário e sazonal.

Porém, este discurso não está convencendo. Os Índices de Preço mostram pouca alteração, em maio, mesmo com as projeções de redução no ritmo de crescimento da economia. Os analistas de mercado não estão otimistas com a economia brasileira para os próximos meses. Para alguns, como Ilan Goldfajn, economista-chefe no banco Itaú Unibanco, nestes meses, a redução da inflação é que terá caráter temporário e não o seu aumento no fim do ano: “Parte relevante desta desaceleração reflete fatores temporários, como reversão de fatores específicos e não altera nosso balanço de riscos para a inflação nos meses subseqüentes”. Este banco elevou a previsão de inflação, para 2011, de 6,3%, para 6,5%. Até os Fundos de Ações estão preferindo, em vez de “investir”, deixar o dinheiro “em caixa”, pois avaliam que o cenário atual exige cautela e que os preços de determinados ativos não valem o risco do investimento. Eles seguem os conselhos do mega investidor americano Warren Buffett: “não gostamos de ter dinheiro em caixa, mas também não queremos fazer coisas estúpidas”.

Diante da prioridade mundial de encontrar os culpados, o governo brasileiro continua a “atirar para todos os lados”, também procurando culpados, só que se esquecendo de um lado. Mesmo sabendo que os preços administrados, aqueles que estão sob o controle do governo, responderam por 33,9% da alta do IPCA, entre o mês de janeiro e abril deste ano, o governo se nega a discutir o aumento das tarifas públicas.

Até onde e quando irá a incoerência?



[i] Economista, Professora substituta do Departamento de Economia da UFPB e pesquisadora do Progeb – Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira. (www.progeb.blogspot.com).

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sábado, 14 de maio de 2011

Novamente a inflação...

Semana de 02 a 08 de maio de 2011

Rosângela Palhano Ramalho [i]

Caro leitor.

Ao observar a situação atual da nossa economia, é impossível falar sobre outro tema que não a inflação, problema que agora incomoda, não só o Brasil, mas a maioria dos países. Este é um dos assuntos econômicos mais discutidos no momento. A Odisséia Brasileira continua. Com o novo aumento da taxa de juros, o Banco Central declarou adotar “uma nova estratégia” (?) para o controle inflacionário. O presidente da instituição, Alexandre Tombini, reconheceu que as medidas adotadas nos últimos três meses ainda não surtiram efeito e, por via das dúvidas, resolveu aplicar a velha receita.

Os números demonstram isso. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) registrou alta de 6,51%, no acumulado dos últimos 12 meses, segundo o IBGE. O resultado é maior que os 4,5% (centro da meta) e ultrapassa mesmo o teto de 6,5%. As projeções para o índice de inflação oficial não param de crescer. Pela oitava vez consecutiva, o Boletim Focus, do Banco Central, aponta tendência de alta do indicador que deve fechar o ano em 6,37%.

“A inflação não é de demanda”, disse a presidente. E os representantes do Banco Central passaram a admitir que a inflação é provocada por múltiplos fatores: fatores ligados à pressão da demanda, principalmente através dos preços dos serviços, e outros ligados à alta dos alimentos e da energia. Novamente, os preços administrados voltam a influir. Percebendo isto, a presidente Dilma “convidou” o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, e o diretor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Nelson Hubner, para que explicassem o alto valor das tarifas de energia elétrica e solucionassem o problema.

O governo atira para todos os lados. Encomendou um estudo sobre a indexação, para verificar como a inflação futura é influenciada pela inflação passada. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, num encontro com representantes da iniciativa privada, pediu ajuda para conter o fenômeno, solicitando aos empresários que evitem os aumentos de preços. Mas a resposta que recebeu foi a de que o governo precisa apresentar contrapartidas através da desoneração tributária. Outra proposta foi feita aos bancos: o ministro pediu que as instituições destinassem um total de R$ 2 bilhões, de suas carteiras de crédito, para financiar empreendimentos de pequeno porte.

Neste sufoco, uma outra notícia desagradou o governo. O PIB industrial nos três primeiros meses do ano será de aproximadamente 1%, a atividade da indústria cresceu 2%, em fevereiro, comparado a janeiro, e de 0,5%, em março, em relação a fevereiro. E o crescimento da indústria de bens de capital foi de 2,2%, em fevereiro e 3,4%, em março.

Mas o governo tenta acalmar os agentes econômicos. Segundo Tombini (presidente do BC) é possível crescer com inflação, desde que esta seja domada. Há muito se fala do trade-off entre inflação e crescimento. Delfim Netto, brilhantemente mostra que, quando a realidade se afasta das previsões teóricas feitas por certas correntes de pensamento, os economistas passam a ver, com perplexidade, a não funcionalidade dos modelos macroeconômicos utilizados há mais de 20 anos. Segundo ele, a idéia de que existe um produto potencial é defendida como verdade absoluta e ajustada às funções de produção sob condições tão restritivas e “sempre convenientemente ignoradas”. São as conclusões deste modelo que embasam todas as decisões da política econômica.

Coube a Dilma lidar com esta realidade adversa. Enquanto o governo colhe os frutos amargos da herança maldita, deixada pelo governo anterior, o ex-presidente Lula vive seus momentos de celebridade e colhe (em dinheiro) os doces frutos pós-mandatos. O Bank of America Merril Linch comemorando, na Casa Fasano, em São Paulo, a autorização que lhe foi concedida, pelo Banco Central, para atuar como banco múltiplo no Brasil, convidou o ex-presidente para proferir uma palestra para a nata do empresariado nacional. Ganhando cachê de aproximadamente R$ 200 mil por uma hora de discurso, Lula encantou a platéia que tinha na primeira fila o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan e o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. E improvisou, como de praxe... Num desses improvisos desafiou o público: “eu duvido que algum empresário já ganhou mais dinheiro nesse país do que no meu mandato. Duvido que os bancos já tiveram mais lucro nesse país do que no meu mandato.”

No meio de tão seleto público, não houve manifestações contrárias numa tácita e unânime concordância.

Saudemos, pois, o governo dos trabalhadores!



[i] Professora do Departamento de Economia da UFPB e pesquisadora do Progeb – Projeto Globalização e crise na economia brasileira. (www.progeb.blogspot.com)

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sexta-feira, 6 de maio de 2011

A bola de cristal

Semana de 25 de abril a 01 de maio de 2011

Lucas Milanez de Lima Almeida(*)

Caro leitor.

Em uma das análises de setembro de 2009 fizemos a seguinte pergunta: “Com quantas letras se faz uma crise?” Nós mesmos respondemos, quando chegamos à conclusão de que a trajetória futura da atividade econômica corresponderia ao formato de um W, como consequência das intervenções governamentais de trilhões de dólares, que levaria a economia para cima, e do inevitável esgotamento dessa política, que deixaria a economia ir abaixo. Na época afirmamos que o crescimento do PIB de 2010 seria pequeno. Não contávamos com o esforço do então presidente Lula para eleger sua sucessora, o que foi possível com uma política econômica expansionista. Também subestimamos os limites da intervenção mundial. O resultado, todos sabem, foi o expressivo crescimento de 7,5% do PIB brasileiro, enquanto o PIB das economias emergentes e em desenvolvimento cresceu 7,3%, o das economias avançadas, 3% e o do mundo, 5%.

Mas, vejamos o que está acontecendo agora na economia.

A Sondagem Industrial da CNI mostrou que, no primeiro trimestre de 2011, oito setores apresentaram queda na produção. A utilização média da capacidade instalada manteve-se, há quatro meses, abaixo do normal, sendo que no mês passado ficou em 74%. Segundo a pesquisa, além da taxa de câmbio e da concorrência com os importados, os principais problemas enfrentados pelos empresários foram: as altas taxas de juros, a falta de demanda, a falta de capital de giro, a inadimplência dos clientes, o alto custo das matérias-primas, a carga tributária e a falta de financiamento de longo prazo.

Quem também não está feliz é o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, que viu o nível dos estoques subir 8%, de fevereiro para março deste ano. A expectativa é de que, em abril, a elevação continue, já que o Brasil se tornou grande importador de produtos acabados em aço, tais como peças e componentes automobilísticos, eletrodomésticos, máquinas e equipamentos, etc., denotando o enfraquecimento da indústria local.

Quando se fala em comércio internacional, a indústria não tem do que se vangloriar. Pelo contrário, só tem do que reclamar. Em seu conjunto, o saldo comercial da indústria, no 1º trimestre de 2011, foi negativo em US$ 13 bilhões. De dez setores selecionados, oito apresentaram saldo negativo e sete diminuíram o uso médio da capacidade instalada. A causa deste desequilíbrio foi a desleal concorrência entre o preço do produto interno e do produto externo, que tem mais vantagem graças à valorização artificialmente do real.

Não é à-toa que os investimentos da indústria vão de mal a pior. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) prevê uma redução de 4,7% nos investimentos do setor de transformação, em 2011, quando comparado ao que foi investido em 2010. Segundo a mesma pesquisa, um terço dos empresários não planeja investir este ano.

Isso se reflete na concessão de crédito para investimentos. Segundo dados do Banco Central, nos primeiros dias de abril, os empréstimos feitos para pessoa jurídica caíram 8%, em relação ao mesmo período de março, enquanto para a pessoa física, objetivo da política antiinflacionária de contenção da demanda, caíram 5,4%. Isso mostra que o tiro está saindo pela culatra, já que o objetivo é igualar a alta demanda a uma oferta relativamente baixa. Mas, sem investimento não se aumenta a oferta e nem há crescimento econômico.

Por conta desta percepção, como apontam alguns analistas, Dilma está mais à esquerda do que seu antecessor. A presidenta já questionou algumas vezes a causa e o remédio da inflação atual.

Mas não é só do ponto de vista econômico que ela é mais ousada do que Lula, fato visto na maior influência de Guido Mantega nas decisões do governo. Como afirma João Pedro Stédile, do MST, “a correlação de forças para os movimentos sociais era muito pior” agora Dilma tem “uma amplitude ainda maior que Lula na classe trabalhadora”.

Por falar em crescimento, os EUA estão aquém do esperado para este início de ano. A expectativa era que o aumento anualizado do PIB, no 1º trimestre, fosse acima dos 4%, mas este apresentou apenas 1,8%, o que não foi suficiente para diminuir o desemprego, que está atualmente em 8,8%. Já os pedidos de seguro-desemprego atingiram 429 mil trabalhadores. E pode piorar, pois o FED já sinalizou para o início de uma política econômica restritiva. Isto vem logo após a desclassificação da dívida soberana dos EUA para AAA “negativa”, que representa uma menor confiança no seu pagamento. O teto do endividamento estadunidense, que é de US$ 14,3 trilhões, deverá ser batido no dia 16 de maio, segundo o Tesouro Americano. Enquanto isso na União Européia, das 12 principais economias, oito estão com déficit orçamentário acima dos 5% do PIB, sendo que a dívida pública dos 16 países da Zona do Euro está, em média, em torno de 85,1% do PIB (em 2009 este número era de 79,3%).

Esta “crise fiscal” era perfeitamente previsível. Vimos na nossa bola de cristal. Agora, olhemos para ela novamente.

O que o leitor acha que veremos?


(*) Mestre em Economia, professor Substituto do Departamento de Economia da UFPB e pesquisador do Progeb. (www.progeb.blogspot.com.)

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