quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Reunião do Fed? Pânico no planeta



Semana de 16 a 22 de setembro de 2013


Nelson Rosas Ribeiro[i]



Na quarta-feira da semana passada, o Federal Reserve (Fed), banco central americano, fez uma reunião para decidir sobre a sua política de afrouxamento monetário. Todos sabem que estes estímulos (QE – quantitive easing) consistem principalmente na compra de US$ 85 bilhões mensais de ativos, entre títulos do tesouro e obrigações hipotecárias. As especulações sobre o fim do QE estavam deixando o “mercado” enlouquecido e vinham provocando a migração dos capitais especulativos de volta para os EUA, a valorização do dólar a oscilação das bolsas e o pânico dos emergentes, ao sentir a fuga iminente dos “investidores”.
A decisão do Fed explodiu como uma bomba provocando agora a corrida em sentido contrário. Tudo volta a ficar como era, o dito fica como não dito e o derrame dos US$ 85 bilhões continuará por tempo indeterminado. Claro que o dólar volta a desvalorizar-se, os capitais voltam aos emergentes, as bolsas sobem e os países e empresas da periferia apressam-se para ver quem primeiro lança títulos e papeis diversos, para aproveitar a brecha de oportunidades. No Brasil, o BNDES foi o primeiro com o lançamento de títulos no valor de US$ 2,5 bilhões, mas há outros na lista, entre os quais estão Petrobrás, Banco do Brasil, Companhia Siderúrgica Nacional, Klabin, Caixa Econômica Federal (US$ 2,5 bilhões), etc. Corremos desesperadamente atrás da Colômbia, que já captou US$ 1,6 bilhão. Aposta-se em quem vai “puxar o gatilho” mais rapidamente. Já se estima que, até o final do ano, empresas brasileiras tentarão captar US$ 18 bilhões.
Os argumentos do Fed, para sua decisão, tiveram por base o temor de que a débil recuperação da economia americana fosse abortada. A austeridade fiscal (agora condenada até pelo FMI) manifesta-se no crescente corte de despesas e elevação de impostos, que vem ocorrendo no país, resultado da briga entre republicanos e democratas no Congresso. O Birô do Orçamento do Congresso fala em “cortes de despesas adicionais” da ordem de US$ 2 trilhões, ao longo dos próximos 10 anos, para estabilizar a dívida. Os dados pouco animadores da economia fizeram o Fed reduzir suas estimativas de crescimento do PIB, desse ano, para valores entre 2% e 2,3%.
Mas, por que a decisão provocou tanta surpresa? O problema foi causado pelos pronunciamentos e insinuações, por parte de dirigentes do Fed, de que os estímulos monetários iriam sofrer uma redução progressiva. A maioria esmagadora dos agentes especuladores passaram a jogar com esta hipótese e foram surpreendidos. Daí a irritação geral do “mercado” e a pressão que está sendo exercida sobre Ben Bernanke, presidente do BC americano, que foi obrigado a retrucar com irritação: “Não podemos deixar que a expectativa do mercado determine nossas ações políticas”.   
Com a decisão, a euforia espalhou-se pelos países emergentes. Os preços das commodities e as bolsas subiram. O Tombini, presidente do BC brasileiro, vê um cenário favorável no quadro internacional. Fala-se na ajuda ao governo Dilma diante da possível desvalorização do dólar e alívio da inflação, o que poderia permitir a subida dos preços dos combustíveis. 
O maior problema, porém vem da economia. Os dados continuam a ser contraditórios. A FGV anuncia que o terceiro trimestre foi fraco, mas há esperança de que o quarto melhore. Em setembro, tem sido observado o aumento dos estoques o que faz a confiança dos empresários cair. Poucas são as esperanças de que o grande mercado chinês volte a demandar commodities em grande escala. A China tem estado envolvida com modificações internas e, em particular, com uma reestruturação da propriedade rural que ameaça expulsar milhões de camponeses de suas terras e provocar violentos conflitos sociais. Da União Europeia também não são esperados grandes estímulos uma vez que, por lá, a crise continua a arrastar-se.
Para massagear o ego nacional nos restou apenas o cancelamento da visita da presidente Dilma aos EUA, como resposta ao ultraje da espionagem feita por eles e o discurso proferido, por ela, na Assembleia Geral da ONU, no mesmo sentido.


[i] Professor Emérito da UFPB e Coordenador do Progeb – Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira progeb@ccsa.ufpb.br); (www.progeb.blogspot.com).
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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Participações em Encontros

O professor Lucas Milanez participou do IX Encontro de Economia Baiana, ocorrido entre os dias 19 e 20 de setembro. O professor Lucas Milanez apresentou um trabalho sobre: EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA DE 2008-2009 SOBRE OS MUNICÍPIOS BRASILEIROS de autoria conjunta com os professores Aléssio Cavalcanti e Nelson Rosas
Confiram a seguir as fotos do evento.
http://www.flickr.com/photos/seibahia/9835976996/in/photostream/
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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O mundo sem rumo



Semana de 09 a 15 de setembro de 2013


Rosângela Palhano Ramalho[i]



            São mais de cinco anos de dificuldades e a retomada da economia mundial se arrasta. Poucos são os países que conseguem crescer a taxas maiores que 2%. Os períodos de crescimento se limitaram aos primeiros anos pós-crise e o desemprego, principalmente na Europa, atinge níveis recordes.
            Cresce a suspeita de que há algo errado com os agentes econômicos. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF), que agrupa os maiores bancos do mundo, mostrou que companhias não financeiras de alguns países ricos (sediadas nos Estados Unidos, Zona do Euro e Japão), continuam precavidas quanto à realização de novos investimentos. O acúmulo de dinheiro em caixa somou US$ 5,1 trilhões no primeiro trimestre, número que representa uma alta de quase 40% comparados aos US$ 3,7 trilhões guardados em 2007, primeiro ano da crise.
Segundo o secretário-geral da Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), há aproximadamente, US$ 6 trilhões de recursos entesourados como caixa em todo o mundo. Não há incentivo ou conversa bonita que alavanque os investimentos. Mesmo o excesso de liquidez global, promovido pelas políticas monetárias expansionistas e as baixíssimas taxas de juros tiveram quaisquer efeitos.
            A utilização da capacidade instalada permanece baixa. Uma pesquisa da Standard & Poor’s, apurou que as despesas de capital continuam estagnadas. Quando será que as empresas vão gastar o seu caixa? Os novos investimentos tardam a vir. Alguns acreditam que, reforçando a confiança dos empresários, o impulso será garantido. Mas, só o mercado financeiro tem motivos para comemorar. Até mesmo o ritmo global de fusões e aquisições (indicador importante da fase de recuperação econômica), fechou o primeiro semestre em US$ 979 bilhões, 30% a menos do que no mesmo período de 2012.
            Os emergentes agora parecem acompanhar o ritmo mundial. O Brasil apresentou, em julho, estabilidade da utilização da capacidade instalada, que caiu 0,1 ponto percentual, comparado a junho (de 82,3% para 82,2%). Outro indicador reforça a morosidade dos investimentos industriais. Empresas de manutenção de máquinas e equipamentos estão animadas com demanda alta e crescendo acima de dois dígitos ao ano. A procura maior por manutenção confirma o baixo ritmo de crescimento do país, mostrando que as grandes indústrias não têm perspectivas de realizar novos investimentos. Não comprando novas máquinas, os reparos tornam-se necessários para prolongar a vida útil dos equipamentos, elevar a produtividade e cortar custos.
            A Fundação Getúlio Vargas (FGV), confirmou que os investimentos da indústria da transformação, entre os meses de julho e agosto, desaceleraram. E mais: o cenário permanecerá assim no segundo semestre do ano. Segundo sondagem realizada com 819 empresas, entre os meses de julho e agosto, 17% informaram que não pretendiam investir. No levantamento anterior, entre abril e maio, este número foi de 15%. Já 34% das empresas declararam que pretendem aumentar seus investimentos, número que ficou abaixo dos 51% verificados nos meses anteriores.
            Veja caro leitor, que não se trata aqui de uma questão de otimismo ou pessimismo. Estas são os dados da realidade. Contrariando esta tendência, o economista Yoshiaki Nakano anunciou: “Novo ciclo de expansão está aí!”. O autor acredita que embora tendo perdido o seu dinamismo, a economia brasileira tem sim, perspectivas de rumar ao “crescimento sustentado”, e ainda mais, pelos próximos 10 anos. Segundo ele, o programa de concessões das rodovias, ferrovias e aeroportos, permitiria gerar efeitos multiplicadores que aumentariam a produtividade e permitiriam um novo ciclo de expansão, se tudo correr conforme o planejado, a partir de 2015.
            Não se pode ignorar a crise e seus efeitos. O primeiro sinal já foi dado. Nenhum concorrente se apresentou para o leilão de concessão da BR-262. Os próximos estão correndo o risco de terminar do mesmo jeito. O governo disse que vai agir.
            De acordo com a dinâmica capitalista, podemos garantir que uma nova expansão virá. Mas, com as condições observadas, ainda não podemos prever quando.


[i] Professora do Departamento de Economia da UFPB e pesquisadora do Progeb – Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira. (www.progeb.blogspot.com)
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Economia: uma questão de confiança



Semana de 02 a 08 de setembro de 2013


Nelson Rosas Ribeiro[i]



Reuniu-se o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC) e, como todos esperavam, elevou a taxa de juros de referência (Selic), que agora passou a 9% ao ano. A justificativa foi a mesma: a ameaça da inflação que continua “resiliente”.
O BC pensa que, assumindo uma posição mais dura, voltará a adquirir a “confiança” dos agentes econômicos, pois, a teimosia da inflação se deve a uma questão subjetiva, às expectativas decorrentes da falta de confiança.
Em abril, o BC elevou em 0,25% a taxa, mas a credibilidade não aumentou: a inflação continuou. O BC passou a aprovar aumentos de 0,5% por reunião e, ao que parece, de nada tem adiantado, pois, agora, as expectativas da inflação passaram de 5,56% para 6,12%, segundo o Boletim Focus do próprio BC.
Mas não é só o BC que está desacreditado. A política fiscal do governo também. Ninguém acredita que será mantido o percentual de 2,3% do PIB para o superávit primário, sacrifício considerado necessário para pacificar o mercado. Apesar de tudo, este bajulado mercado anda furioso com o Copom, agora por conta dos termos brandos (dovish) com que alguns problemas foram tratados na ata divulgada. Por exemplo, a afirmação de que “a política fiscal caminha para a neutralidade”. Mesmo com o juramento do BC de continuar subindo a Selic ao ritmo de 0,5% o mercado anda trombudo.
E não fica por aí. A política cambial também não merece crédito. Ninguém sabe quanto estará o dólar no dia de amanhã. Segundo os analistas toda esta tragédia é fruto de um “desastroso gerenciamento das expectativas”. Tudo se resume a uma questão de expectativas, de credibilidade.
Vejam os leitores, o tamanho do subjetivismo dos comentaristas e analistas econômicos. Todos os problemas que abalam a humanidade são resultado do sentimento otimista ou pessimista das pessoas. A realidade objetiva não existe. Tudo se move graças aos sentimentos, aspirações, sensações.
Podemos colocar boa parte da culpa por este estado de coisas nos economistas com suas teorias subjetivas carregadas de ideologia, que os levam a crer que economista engana capitalista. Esquecem a sábia lição de Keynes sobre o “instinto selvagem” que orienta as decisões dos empresários, ou a de Marx quando considera que os capitalistas são personificadores do capital e que agem inconscientemente sob seu comando.
A realidade é bem outra. É ela que cria as perspectivas. É o movimento objetivo das forças econômicas que provocam o surgimento das ideias na cabeça dos homens.
As dificuldades que abalam a economia e o governo Dilma baseiam-se em fatores objetivos.
Em primeiro lugar o início da recuperação da economia mundial, particularmente dos EUA está criando uma reordenamento dos fluxos de capitais rumo aos países desenvolvidos. A hora do dinheiro fácil para os emergentes passou e quem apostou na especulação financeira está quebrando a cara.
Em segundo lugar o descontrole sobre a inflação que, ao contrário do que a ideologia econômica dominante pensa, nada tem a ver com a lei da oferta e da procura, ou melhor, com o excesso de demanda. Este diagnóstico furado leva ao uso do remédio do juro objetivando reprimir a demanda. Não se lembram que, com juros altos, ninguém pede empréstimos para consumir ou investir. Deste modo, sem investimentos reduz-se a oferta piorando a situação de desequilíbrio. E enquanto servem ao capital financeiro enchendo o bolso dos banqueiros esquecem três grandes forças geradoras do fenômeno. Em primeiro lugar os preços externos das commodities que, como a abertura da economia afetam a maior parte da produção nacional. Em segundo lugar a existência dos monopólios dentro do país que manipulam os preços reajustando suas margens de lucro sempre que o desejam. E em terceiro lugar os preços administrados através dos quais o governo garante boa remuneração às empresas concessionárias sem preocupação de novos investimentos. Os juros não afetam nenhuma dessas fontes apenas esmagam a produção nacional e privilegiam a especulação financeira, o que ocorre neste momento. Com efeito, a produção industrial caiu 2% em julho, em relação a junho e há dados sobre a desaceleração no terceiro trimestre em relação ao segundo. A confiança da indústria já chegou ao pior nível desde 2009.
Corremos o risco de caminhar para o pior dos mundos: inflação com estagnação, ou seja, ela estaria de volta, a estagflação.


[i] Professor Emérito da UFPB e Coordenador do Progeb – Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira progeb@ccsa.ufpb.br); (www.progeb.blogspot.com).
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Os dados oficiais do 2º trimestre de 2013



Semana de 26 de agosto a 01 de setembro de 2013


Lucas Milanez de Lima Almeida[i]




            Foram divulgados os tão aguardados dados trimestrais das Contas Nacionais (sistema que registra e mensura as principais variáveis econômicas do país). Governo e “mercado”, que travaram uma “guerra labial” nas últimas semanas, agora podem apontar os dedos uns para os outros. O cenário era o seguinte: segundo a média das estimativas feitas pelo “mercado”, a economia cresceria 1% do 1º para o 2º trimestre de 2013. A previsão mais otimista era da LCA Consultores, com 1,3%, sendo as mais pessimistas as do Banco Indusval & Partners e Tendências Consultoria, ambas com previsões de 0,7%. Para o Governo as estimativas não eram muito diferentes. Segundo a equipe econômica do Planalto Central, o valor estaria entre 0,7% e 1,1%.
            Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística surpreenderam a todos. Em relação aos três primeiros meses de 2013, o crescimento do PIB brasileiro, de abril a junho, foi de 1,5%. Dentre as principais economias do mundo, o país só ficou atrás da China, que cresceu 1,7% na mesma comparação.
            Segundo a origem da produção, o setor que mais cresceu foi o agropecuário, com 3,9%, graças às colheitas recordes que o país vem tendo desde o começo do ano. Em segundo lugar, veio a indústria, que elevou sua produção em 2%. Tal número, porém, é questionável, pois este crescimento foi registrado sobre o decrescimento de 0,2% nos três primeiros meses de 2013. O que enfraquece ainda mais esta cifra é o fato de que, em 2012, a indústria já havia se retraído 0,8%. Dentro do setor, quem mais cresceu foi a construção civil (3,8%), a indústria de transformação (1,7%) e a extrativa mineral (1,0%). Por fim, os serviços foram os que menos contribuíram para o crescimento do PIB, registrando elevação total de apenas 0,8%. Os destaques positivos do setor foram o comércio (1,7%), a intermediação financeira e seguros (1,1%) e os transportes (1,0%). Na outra ponta, temos a administração, saúde e educação públicas, com uma elevação de apenas 0,1%.
            Sob o ponto de vista do destino do produto, quem mais contribuiu no 2º trimestre, em relação ao primeiro, foram as exportações, com crescimento 6,9%. Porém, tal como a indústria, no 1º trimestre as exportações caíram os mesmo 6,9%. Ou seja, o crescimento foi registrado sobre um valor que já tinha apresentado uma retração anterior. Em compensação, a entrada de produtos estrangeiros desacelerou. No 1º trimestre as importações haviam crescido 5,7%, enquanto no segundo este valor foi de apenas 0,6%. Um dos fatores que contribuiu para estes números foi o câmbio que, em média, cresceu 3,8% no período. A cotação mínima dos seis primeiros meses chegou a R$ 1,95 por dólar, em março, e a máxima foi registrada em junho (R$ 2,26).
            Ainda do ponto de vista da demanda, o consumo das famílias e do governo cresceram pífios 0,3 e 0,5%, respectivamente, sobre os três meses anteriores. Ambos já haviam apresentado uma estabilidade no 1º trimestre de 2013, quando não se alteraram, em relação ao fim de 2012. Resta-nos agora analisar os investimentos, representados pela formação bruta de capital fixo (FBCF).
            Com a aceleração da produção industrial, a desaceleração das importações e o fraco crescimento do consumo, boa parte desta produção foi absorvida pelos investimentos e pelos estoques. O crescimento da FBCF, no 2º trimestre do ano, foi de 3,6%, ante um crescimento de 4,7% no trimestre anterior. Com isto, a relação entre os investimentos e o PIB saltou de 17,9% para 18,6%. Já os estoques quase dobraram no mesmo período.
            Se a economia brasileira tivesse combustível para manter-se aquecida desta maneira, ao fim do ano poderíamos ter um crescimento total em torno de 5%. Do lado da agricultura os bons números devem se manter, com expectativa de crescimento de 14,7% em relação a todo o ano de 2012. Porém, o balde de água fria já foi jogado. Em julho, a indústria brasileira decresceu 2%, em relação ao mês anterior, 1,95% em relação ao início do 2º trimestre e 1,67% em relação ao primeiro mês do ano.
            Com todos estes números, podemos, agora, arriscar um diagnóstico sobre o Brasil. Diante das taxas de crescimento dos últimos anos (2008-2012: 5,2%, -0,3%, 7,5%, 2,7%, 0,9%, respectivamente) e da expectativa de 2,1% em 2013 só uma catástrofe pode fazer o crescimento ficar abaixo do registrado em 2012.
            Podemos afirmar então que, se esta tendência for mantida, a economia estará saindo lentamente do fundo do poço.


[i] Professor do Departamento de Economia da UFPB e pesquisador do Progeb. (www.progeb.blogspot.com; lucasmilanez@hotmail.com)
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