quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A herança maldita para os eleitos

Semana de 22 a 28 de setembro de 2014

Nelson Rosas Ribeiro[i]

Quem quer que seja o vencedor do pleito que se aproxima terá de enfrentar grandes dificuldades, pois a herança a receber não será das melhores diante do agravamento da situação das economias mundial e nacional.
Internacionalmente, a única esperança que surge é a recuperação americana, embora isto represente dificuldades para os emergentes, submersos pela atual enxurrada dos capitais especulativos. O momento de terror terá início com a elevação das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed), Banco Central americano, que vem sendo prometida para 2015, mas poderá ser iniciada antes. O Fundo Monetário Internacional (FMI) já alertou o mundo para o perigo de que, a aversão global ao risco (uma vez restaurada a confiança na recuperação do gigante), poderá provocar um “aperto nas condições financeiras globais, a reversão nos fluxos do capital, pressões sobre a taxa de câmbio em mercados emergentes e efeitos negativos nos preços das ações”.
O temor já levou a discussão para o G-20 visando criar uma rede de proteção (swapes) de moeda para garantir a liquidez nos mercados.
O Japão continua a sua loucura de entupir o mundo de yenes na tentativa de atingir a meta de 2% de inflação. A continuação da desaceleração na China vem derrubando os preços mundiais dos metais e particularmente do minério de ferro cuja cotação caiu abaixo de US$ 80 a tonelada. A situação já se reflete na possibilidade da demissão do presidente do BC da China, Zhou Xiaochuan.
O agravamento da situação internacional levou o FMI a declarar que os países emergentes estão sofrendo “uma desaceleração ampla e sem precedentes” o que representa uma mudança do padrão e uma ameaça à economia mundial.
Na Índia o premiê Narenda Modi partiu para o ataque, acompanhado por ricos empresários indianos. Saiu em campo com uma campanha para atrair os “investidores” oferecendo as vantagens do país: uma população faminta de 1,2 bilhão de habitantes, uma massa de 13 milhões de jovens que chegam desesperados ao mercado de trabalho anualmente, a redução da burocracia, facilidades tributárias, investimentos em infraestrutura, etc. Tudo para tornar a Índia “um país mais amigável aos investidores”, ou seja, a “próxima grande economia mundial de mão de obra barata”.
Este é o verdadeiro capitalismo da atualidade. Cada governo oferece o seu povo à sanha voraz da acumulação capitalista.
Neste ambiente, por malícia ou ignorância, a oposição aproveita-se para apontar como bode expiatório, a presidente Dilma, a grande responsável por todos os males. E no embalo, pretende fritar na manteiga o ministro Mantega (aliás, já está na frigideira).
Não resta dúvida que a situação do Brasil vem se degradando rapidamente e a semana é rica em acontecimentos. Dados mostram a queda na produção, o aumento da ociosidade da capacidade instalada, a formação de estoques, o aumento do desemprego, da inadimplência das famílias, a redução do consumo e, apesar de tudo isto, a inflação continua a aumentar, coisa que ninguém consegue entender e explicar.
A política econômica anticíclica do governo parece que atingiu seu ponto de esgotamento, sabotada pela estupidez do Banco Central com as elevações consecutivas da taxa Selic, até os 11% atuais. O mais preocupante é que, em relação ao setor industrial, assistimos a continuação do processo de desindustrialização, herança perversa do plano real que ninguém lembra nem quer admitir.
A presente situação é complexa e difícil de ser enfrentada por qualquer candidato vencedor. Certamente será muito agravada com a vitória da oposição se ela cumprir o que vem prometendo: entregar o BC aos banqueiros, restaurar o “tripé macroeconômico”, elevar os juros para combater a inflação, aumentar a austeridade fiscal, reduzir os programas sociais, deter o crescimento dos salários, etc.
Se temos dúvidas quanto aos eleitos e se eles cumprirão as promessas feitas, não temos nenhuma dúvida sobre quem vai cobrar a fatura dos benefícios. O jornal Valor Econômico fez um estudo sobre os 41 grupos econômicos de capital aberto que contribuíram com R$ 325 milhões para as campanhas eleitorais dos vários candidatos. Os 10 maiores doadores contribuíram com R$ 302 milhões, ou seja, 93% do total. A JBS sozinha doou R$ 113 milhões. Dos 10 consultados só o banco Itaú respondeu ao questionário enviado. Os demais se omitiram com diferentes desculpas ou nada responderam. O segundo maior doador foi a Vale, com o desembolso de R$ 50,3 milhões, seguido pela Ambev, com R$ 44,2 milhões e o Bradesco com R$ 29,06 milhões. Outros doadores foram o BTG Pactual com R$ 16,4 milhões, o Itaú, com R$ 12,78 milhões, a Odebrecht com R$ 12 milhões, a BRF com R$ 5 milhões, a Cosan e a MRV Engenharia.
Isto é que é consciência política! Viva a democracia!



[i] Professor Emérito da UFPB e Coordenador do Progeb – Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira progeb@ccsa.ufpb.br); (www.progeb.blogspot.com).
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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Charge da semana


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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A (in)dependência do Banco Central

Semana de 15 a 21 de setembro de 2014

Raphael Correia Lima Alves de Sena[i]

Faltando poucos dias para o primeiro turno das eleições, já temos, pelo menos, um grande vitorioso. Até o momento, o vencedor de todo o processo eleitoral vem sendo a BM&F Bovespa, já que as pesquisas eleitorais continuam sendo a principal causa de suas flutuações. Desde o dia 14 de março, quando o Ibovespa (principal índice da bolsa) atingiu a mínima do ano, o ganho acumulado é de 30%. A alta é atribuída à reviravolta causada pela efetivação da candidatura de Marina Silva (PSB) às eleições presidenciais.
Duas peculiaridades marcam as próximas eleições. Desde 1994, é a primeira vez em que todos os partidos participam da eleição presidencial, e, também, que as alianças estaduais contraditórias superam as harmônicas, em chapas com a presença de pelo menos um dos nove maiores partidos. 60% das coligações a governador é composta por siglas adversárias à Presidência. No estudo desenvolvido pela cientista política Lara Mesquita, aliança estadual contraditória é aquela formada por adversários na corrida presidencial, como é o caso da Paraíba, onde o PT apoia o governador Ricardo Coutinho (PSB).
No cenário político, o Banco Central (BC) passou a ser o principal ponto de discussão das duas candidatas com maiores intenções de votos, segundo as pesquisas. Enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) declarou ser contra a independência da autoridade monetária, alegando que não se trata de um quarto poder, Marina declarara ser a favor da tão falada independência. Entretanto, nas palavras de Claudia Safatle, “um bode na cozinha tirou a atenção do elefante que está na sala. O debate sobre a autonomia/independência do BC, apesar da grande importância, “desvia a discussão da campanha eleitoral, de outros temas espinhosos para os candidatos e para os eleitores: a necessidade de o próximo governo, qualquer que seja ter que adotar medidas impopulares para recolocar a econômica, sobretudo a política fiscal, nos trilhos”.
O protagonismo do BC na campanha eleitoral gerou mal-estar entre os próprios servidores do Banco. Vale ressaltar o repúdio dos servidores do Banco Central sobre a imagem do órgão na disputa eleitoral. O presidente do Sindicato Nacional de Servidores do Banco Central (Sinal), Daro Piffer, afirmou que “somos retratados como marionetes ou de banqueiros ou de políticos e não como um órgão de Estado.”, ao avaliar a postura da atual presidente e da candidata pessebista.
No panorama econômico brasileiro, a semana foi marcada por não ter ocorrido nenhum grande acontecimento. Por aqui, nenhum dado relevante foi divulgado e, com a proximidade do dia 5 de outubro, as especulações acerca do vencedor da disputa presidencial continuam ocupando papel principal no ânimo do “mercado”.  O destaque da semana deveu-se a um erro. A gafe ficou por conta do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que após divulgar os dados da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios) 2013, voltou atrás e admitiu ter se equivocado em seus cálculos. Inicialmente, os dados apontavam um aumento na desigualdade social no Brasil. Feitas as correções, a desigualdade apresentou um leve recuo entre 2012 e 2013.
Ao redor do globo, as atenções foram voltadas para os Estados Unidos, mais especificamente para a reunião do Federal Reserve (FED, Banco Central do país). Não houve nenhuma significativa alteração na sua política econômica, o programa de compra de títulos deve ser encerrado em outubro, mas continuou com a indicação de que os juros de curto prazo permanecerão baixos, por um “tempo considerável” depois do término do programa. Já a China está tendo desempenho abaixo do esperado. A queda na produção industrial de agosto, 6,9% em relação ao ano anterior, menor leitura desde a crise financeira mundial, fez com que o governo esboçasse algumas medidas para estimular seu crescimento. Segundo operadores e analistas locais, o banco central da China planeja injetar 500 bilhões de yuans, equivalente a 81 bilhões de dólares, no sistema bancário da segunda maior economia mundial.
Por fim, retomando o debate sobre o Banco Central, assunto mais debatido na última semana de campanha, fica uma indagação: a quem realmente interessa a independência do BC? A toda a sociedade ou a uma pequena classe de especuladores?



[i]Advogado e Pesquisador do Progeb – Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira progeb@ccsa.ufpb.br); (www.progeb.blogspot.com).
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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O “mercado” manda e nós obedecemos

Semana de 08 a 14 de setembro de 2014

Rosângela Palhano Ramalho[i]

            Faltando poucos dias para a eleição, os candidatos à presidência travam embates em relação à área econômica. O que surpreende é que não há nada de novo nas propostas apresentadas pelos três primeiros colocados. Todos são assessorados por economistas que partilham da mesma visão: a de que o tripé macroeconômico (regime de metas de inflação, câmbio flexível e metas de superávit primário) é o melhor remédio para a saúde da nossa economia. Até mesmo a candidata à reeleição, que não adota o mecanismo em sua plenitude, sequer cogita assumir que o abandonou ou que não o considera a melhor alternativa.
            O que não podemos esquecer é que continuamos numa conjuntura de crise. O resgate do tripé exigirá sacrifícios que acentuarão ainda mais a recessão no país. Ainda mais com uma situação econômica que só piora. O novo Boletim Focus projeta, para 2014, um crescimento do PIB de apenas 0,5%. A inadimplência continua a subir. Segundo levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o número de consumidores com contas atrasadas subiu 5,09%, em agosto, comparado a agosto do ano passado. E em relação a junho, este indicador cresceu 0,28%. O setor automobilístico continua a registrar queda das vendas e seus representantes passaram a admitir um declínio de dois dígitos, no fim do segundo semestre.
Para os candidatos de oposição não há nada a fazer a não ser os ajustes, as reformas necessárias ou, melhor dizendo, o arrocho. O arrocho permitirá, segundo eles, combater o baixo crescimento econômico, a alta inflação e o alto déficit em conta corrente. Além do cumprimento total do tripé, o “mercado” e a maioria dos economistas, consideram que se houver liberdade econômica e clareza no comunicado das instituições governamentais, liberar-se-á, no futuro, uma maior capacidade produtiva, que permitirá um crescimento “sustentado”, pois os “investidores” ficarão mais confiantes e dispostos a investir.
Conclui-se então, a partir desta argumentação, que a crise que amargamos foi causada por erros dos gestores da política econômica e não das condições objetivas que fazem parte da evolução do processo econômico e, que, não por acaso, se repetirão continuamente.
Os economistas e os analistas do “mercado”, maliciosamente, continuam a pressionar e a responsabilizar o governo pela crise e pela piora dos “fundamentos macroeconômicos”. Esta marcação cerrada já rendeu a demissão antecipada do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Acusado de ser irresponsável em suas decisões e de partilhar de uma visão “desenvolvimentista”, o ministro deverá sair do cargo, como bode expiatório, abandonado por Dilma e por Lula.
Enquanto isso, o “mercado”, que já havia “marinado”, mantém a pressão costumeira e continua a especular sobre o candidato que melhor atenderá, quando eleito, os seus interesses.
            Esta semana, cerca de 500 clientes do Bank of America Merrill Lynch (BofA) reuniram-se em um hotel em São Paulo, para que os coordenadores da campanha do PSB apresentassem o programa de governo da candidata Marina Silva. As propostas, segundo os participantes, agradaram. Mas não bastou. O mesmo público ainda quer ouvir a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) e o senador mineiro Aécio Neves (PSDB).
Depois desta, pareceu despropositado o embate que acontece entre Dilma e Marina sobre os vínculos com os bancos e o crescimento dos lucros bancários. As duas candidatas se autoacusam: Marina acusa a presidente e seu antecessor de ter propiciado o aumento significativo dos lucros dos bancos e Dilma acusa a adversária, por receber o apoio de Neca Setúbal, herdeira do banco Itaú.
Para se ter ideia da influência do setor financeiro, a agência de rating Moody’s revisou de “estável” para “negativa” a perspectiva da nota de crédito do Brasil. Segundo a instituição o crescimento baixo, a piora nos indicadores da dívida e a piora das expectativas dos investidores, motivou a mudança. Um detalhe é que esta revisão só se concretizará daqui a 12 ou 18 meses. Mesmo assim houve uma pressão imensa para que a presidente se pronunciasse. Ao lamentar a possível decisão, a presidente declarou que sempre desejou o melhor para o Brasil, mas que diante da conjuntura, os esforços não foram suficientes.
Só nos resta a lamentar que o Brasil continue de joelhos frente ao mercado financeiro.
Quando é que os interesses do povo serão discutidos?



[i] Professora do Departamento de Economia da UFPB e pesquisadora do Progeb – Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira. (www.progeb.blogspot.com)
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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Mais uma dor de cabeça para a campanha eleitoral da presidenta.

 

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/charges/index.phtml?foffset=1&offset=&ch=Paix%E3o.

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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

“Neste momento” o Copom mantém Selic em 11%

Semana de 01 a 07 de setembro de 2014
Nelson Rosas Ribeiro[i]

Novamente coube-me a vez de escrever na semana da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), órgão do Banco Central (BC). O resultado da reunião foi o esperado, ou seja, a manutenção da taxa básica Selic em 11% ao ano, assegurando ao país a posição de campeão das maiores taxas de juros do mundo. Embora envergonhado por não obedecer aos patrões, os banqueiros, a taxa foi mantida diante do quadro de desaceleração da economia e mesmo de “recessão técnica” como eles mesmos afirmam.
Os dados comprovam a gravidade da situação. A economia continua desacelerando com taxas negativas de crescimento o que significa crescer como rabo de cavalo, isto é, para baixo. Cai o grau de utilização do potencial produtivo instalado e a produção, as vendas se reduzem e os estoques crescem. A produção é superior à capacidade de consumo da população, ou seja, a oferta é maior que a demanda. E aí surge a questão: por que os preços continuam a subir?
A ciência econômica oficial fica de quatro diante deste problema para o qual não encontra explicação. Só resta aos bons meninos do BC brincar com as palavras e expressões para enrolar o “mercado”. Desta vez eliminaram do comunicado oficial a expressão “neste momento” usada em comunicados anteriores. Agora os analistas se divertem debatendo o significado desta eliminação e com isto fazem suas conjecturas e apostas sobre a evolução futura a fim de maximizar a possibilidade de sucesso de suas especulações financeiras.
Mais uma vez, agindo em sentido contrário, o governo tenta estimular o consumo facilitando o crédito e procurando obrigar os bancos a aumentar a oferta de dinheiro. O que ninguém consegue é convencer uma população endividada a contrair novas dívidas.
Enquanto isso, a situação piora. A queda na venda de carros, em agosto, foi de 7,8%, em relação a julho. No acumulado do ano, já atinge 10%. A Volkswagen teme entrar no prejuízo no próximo ano. Em relação ao emprego, a situação também se agravou, em agosto. O setor de veículos e máquinas agrícolas demitiu mais de 1,4 mil trabalhadores. Desde o inicio do ano já foram liquidados 8.1 mil postos de trabalho, segundo a Anfavea, associação dos fabricantes de veículos. Isto sem contar outros 3,7 mil que estão afastados no regime de layoff. O setor de aços longos já estima uma retração de 3% nas vendas, no total do ano. A produção de aço deverá cair 2,5%, quando comparada com 2013. Em relação ao segundo trimestre de 2013, o deste ano mostrou uma queda de 8,7% na construção civil e de 5,5% na indústria de transformação. Se compararmos o segundo trimestre com o primeiro deste ano as quedas são de 2,4% para a construção civil e de 2,4% para a indústria de transformação.
As estimativas feitas por economistas consultados pelo jornal Valor Econômico, para o Produto Interno Bruto (PIB), ficaram em 0,4%, para este ano. Até o setor de serviços caiu 0,5%, na passagem do primeiro para o segundo trimestre.
O agravante é que os investimentos também se encontram em queda, o que compromete a retomada futura. A formação bruta de capital fixo, indicador que mede os investimentos, caiu 5,3%, no segundo trimestre, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isto a taxa de investimento caiu para 16,5% do PIB, a menor desde 2006.
Por outro lado, diante das eleições, agosto mostrou que o governo vem elevando os gastos, e a meta de 1,9% do PIB, para o superávit primário, por ele mesmo estabelecida, está comprometida, mesmo com a utilização das “receitas extraordinárias”.
Outro agravante da situação é a conjuntura internacional que não apresenta melhora principalmente na União Europeia e na zona do euro. A piora da situação com queda na produção e deflação levou o Banco Central Europeu (BCE) a tomar medidas como a redução das taxas de juros e a compra de títulos ABS (lastreados em ativos) e “covered bonds” (lastreados em hipotecas e empréstimos). É um QE (afrouxamento monetário) envergonhado.
O quadro que tende a se deteriorar cria uma séria dificuldade para a campanha de reeleição da presidente Dilma.



[i] Professor Emérito da UFPB e Coordenador do Progeb – Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira progeb@ccsa.ufpb.br); (www.progeb.blogspot.com).
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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Conclusão de curso da pesquisadora Roberta

A pesquisadora do Progeb, Roberta Pereira de Lima, defendeu na quarta feira, dia 20 de agosto, seu trabalho monográfico de conclusão de curso. A monografia é resultado de debates e pesquisas realizadas junto ao PROGEB, sob a orientação do Prof. Emérito e Dr. Nelson Rosas Ribeiro. O tema do trabalho foi a respeito da Desindustrialização. A pesquisadora e agora Economista fez uma análise sobre a situação da indústria do Brasil, identificando a existência do fenômeno e descrevendo suas características. Em breve disponibilizaremos aqui, o trabalho em pdf.


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