quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Davos e os impactos da crise econômica mundial



Semana de 20 a 26 de janeiro de 2014


Rosângela Palhano Ramalho[i]


            Todos os anos, em um cenário paradisíaco, os líderes das principiais potências econômicas mundiais, reúnem-se para debater as questões econômicas atuais. Coberto de pompas e sediado em um resort nos Alpes Suíços, o Fórum Econômico Mundial, também recebe empresários, “investidores”, banqueiros, ministros, presidentes de Banco Centrais, diretores do FMI, Banco Mundial e outros organismos internacionais, público seleto que tem como objetivo discutir os rumos do capitalismo mundial.
            Por três anos, a nossa presidente ignorou o Fórum, mas em 2014, resolveu participar. Lá, a presidente buscava boas notícias sobre a recuperação mundial, e em seu discurso, tentou vender a imagem do Brasil como um país bom para se investir. Garantiu que o governo realizará todos os ajustes necessários ao combate à inflação e estimulará os investimentos.
Mas o FMI, que se fez representar na pessoa de Cristine Lagarde, não trouxe boas perspectivas. Lançou uma nova rodada de redução das estimativas de crescimento. A nova elevação dos juros, segundo o órgão, motivou a redução da projeção de crescimento do PIB brasileiro de 2,5% para 2,3% em 2014. Para 2015, a projeção caiu de 3,2% para 2,8%. Diante dos novos números, americanos e europeus, que viam nos emergentes uma alternativa para a redução do impacto da crise sobre a economia mundial, acabaram por discutir, em Davos, a provável crise de “meia-idade”, que atinge esse grupo de países.
            Os representantes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) abominaram a discussão, afirmando que mesmo com menor expansão, o bloco é atualmente a fonte de dinamismo da economia mundial. Os posicionamentos inflamados chamaram a atenção. Guido Mantega disse que “não há crise de meia-idade e, sim, crise da economia mundial”. O russo Arkady Dvorkovich contra-atacou: “A zona do euro diz que está se recuperando. Mas 0,4% é nada, é zero”. O ministro das Finanças da Índia, também participou, afirmando que a economia indiana crescerá 6,2% em 2014 e 7% em 2015.
            Enquanto o Fórum Econômico Mundial discutiu a provável recuperação mundial, a OIT (Organização Internacional do Trabalho), sem tanto alarde, divulgou as conclusões de estudo sobre as tendências mundiais do emprego, que mostrou os impactos da crise sobre o mundo do trabalho. Para quem não conhece a Lei Geral da Acumulação Capitalista de Marx, os dados são alarmantes. Embora estejamos na fase de recuperação econômica, diz o estudo, a economia global não está criando empregos suficientes para recompor os números anteriores à fase de crise. A OIT, estimou que aproximadamente 202 milhões de pessoas estavam sem trabalho no fim de 2013. São 5 milhões a mais do que em 2012. Se a produção se mantiver no patamar atual, os desempregados aumentarão em 13 milhões até 2018. No momento, o déficit mundial de emprego é de 62 milhões de postos de trabalho. São 32 milhões de novos trabalhadores, 23 milhões que desalentados (os que desistiram de procurar emprego), e 7 milhões de inativos. Os 40 milhões de novos empregos gerados a cada ano até 2018 serão insuficientes para cobrir a necessidade de 42,6 milhões de trabalhadores que estarão desempregados.
            Outro agravante que também não é novidade para nós que elaboramos estas análises de conjuntura, é o aumento da desigualdade no período da crise nos países desenvolvidos. Pesquisadores da Universidade da Califórnia e da Escola de Economia de Paris, concluíram que as injeções de dinheiro na economia, feitas pelos bancos centrais, enriqueceram ainda mais os mais ricos. Em 2012, por exemplo, nos Estados Unidos, os 10% mais ricos da população ficaram com metade de toda a renda gerada. Este é o maior percentual verificado desde 1917. O fosso entre ricos e pobres aumentou quando os países adotaram a austeridade. Os programas e proteções sociais foram os primeiros a terem seus recursos cortados.
            Obviamente estes dados foram pouco relevantes para a reunião de Davos. Foi com o movimento de autoafirmação liderado pelos Brics e com a busca de culpados, que o Fórum Econômico se encerrou. A grande conclusão de todas as discussões foi a de que há uma recuperação na economia mundial, mas bastante lenta. Enquanto os mais ricos estiveram muito bem representados na luxuosa conferência, a classe média e as demais buscam a todo custo escapar dos impactos gerados pela crise econômica atual.


[i] Professora do Departamento de Economia da UFPB e pesquisadora do Progeb – Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira. (www.progeb.blogspot.com)
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Entre o dragão e o ogro



Semana de 13 a 19 de janeiro de 2014


Nelson Rosas Ribeiro[i]

A situação da economia mundial continua a evoluir a passos de tartaruga, empurrada lentamente pela locomotiva dos EUA, que a todos irrita com sua lentidão.
Desta vez a palavra está com Cristine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), que classificou como “frágil” a recuperação global, admitindo que “esta crise ainda persiste”. Felizmente ela deu uma pequena injeção de ânimo afirmando que “o otimismo está no ar”... “e o horizonte mais claro”.
Nesse discurso, feito no National Press Club, em Washington, ela lamentou que o crescimento mundial continue abaixo do “potencial” que se situa em torno de 4%.
Continuando, Lagarde alertou para dois perigos: a inflação, que ela chamou de “gênio da garrafa”, e nós, mas apropriadamente chamamos de dragão, e a deflação, considerada por ela igualmente perigosa e apelidada de “ogro”. Deste modo o futuro da humanidade está ameaçado por duas figuras míticas: o gênio da garrafa (dragão) e o ogro (Shrek). Parece que os dois inimigos agem de forma combinada. Enquanto o Shrek ataca os países mais avançados, o dragão encarrega-se dos mais atrasados, entre os quais, os emergentes. Lamentavelmente ele tem uma predileção especial pelo Brasil e está se tornando uma terrível dor de cabeça para o governo petista.
Dirigindo-se aos países mais desenvolvidos Lagarde alertou os Bancos Centrais para não retirarem os estímulos monetários, a exemplo do Q.E. (Quantitative Easing) do Federal Reserve (Fed), banco central americano, até “um crescimento robusto estar firmemente enraizado”. Colocando o carro a frente dos bois, ou invertendo a relação causa-feito, ela copia o erro grosseiro da ideologia econômica dominante de achar que é a deflação que causa a crise e não o contrário.
Sendo mais realista que o rei, o Japão tem se mostrado muito criativo sob o comando do ministro Shinzo Abe e a aplicação da sua chamada “abenomics”. O afrouxamento monetário praticado por ele não é apenas um Q.E., mas um Q.Q.E. (Quantitative and Qualitative Easing). O temor é que a “abenomic” conduza o país a um “abegedon”, ou seja, um Armagedon em que as metas, de elevar a inflação para 2% e fazer crescer o PIB em 1,5%, não sejam atingidas e, além disso, a economia saia de qualquer controle e o caos se instale no país.
No caso do Brasil, a batalha continua contra o dragão da inflação. Parece que o Shrek não se sente bem abaixo da linha do equador. Segundo os dados, o ministro Mantega não conseguiu cumprir o seu único compromisso publicamente expresso: ter uma taxa de inflação inferior à do ano passado. Apesar de ficar abaixo do teto da meta (6,5%), a taxa do ano de 2014 atingiu 5,91%, ficando acima dos 5,84% do ano passado. Isto, apesar de todo o esforço do governo para conter a alta dos preços administrados (combustíveis, transportes, energia, etc.) Há economistas que afirmam que se esse esforço não fosse feito, a taxa teria ultrapassado os 7%.
Aterrorizado e continuando com sua crise de autoafirmação o Banco Central brasileiro, na reunião da quarta feira da semana passada, manteve a sua marcha irracional para abortar todos os esforços de recuperação da economia feitos pelo governo: subiu a taxa de referência Selic para 10,25%, com uma elevação de 0,5%. O Banco Central continua teimosamente na contramão de todos os BCs do mundo e mesmo da América Latina, sem que sua ação tenha produzido qualquer resultado na redução da taxa de inflação.
O dragão anda à solta!
A ideologia econômica que justifica esta decisão é sempre a mesma: a inflação é causada pelo excesso de demanda. As pessoas estão consumindo muito e isto provoca a subida dos preços. Ora, todos nós sabemos que o sonho de qualquer capitalista é ter demanda para sua produção. Por que será que os empresários brasileiros, tendo à sua disposição um mercado tão forte, não aumentam sua produção? Esta pergunta elementar nunca é feita ou respondida pelas inteligências do BC. Qual a justificação para tamanha estupidez? Quem sabe, o BC obedece às determinações do Capital Financeiro.
Desconfiamos que, para nossa infelicidade puseram a raposa para tomar conta do galinheiro!


[i] Professor Emérito da UFPB e Coordenador do Progeb – Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira progeb@ccsa.ufpb.br); (www.progeb.blogspot.com).
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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Recuperação e reestruturação global



Semana de 06 a 12 de janeiro de 2014


Eric Gil Dantas [i]

Como esta coluna está cansada de dizer, a economia capitalista funciona em ciclos, com momentos de ascensão econômica, auge, desaceleração e crise, para depois voltar a repetir tudo novamente. Portanto, nosso papel aqui é deixar os leitores informados sobre a fase do ciclo em que estamos e das consequências disto para o nosso cotidiano.
Bem, se depender do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, no ano de 2014 a zona do euro finalmente deixará o pior da crise para trás. Duas notícias na semana podem dar uma indicação de que Barroso esteja, ao menos minimamente, dizendo algo sensato. A primeira é que, na semana passada, a Irlanda fez seu primeiro leilão de títulos desde que, em dezembro, saiu do programa de socorro financeiro, captando 3,75 bilhões de euros ao mais baixo custo de financiamento em quase uma década. Em seguida veio Portugal, captando 3,25 bilhões de euros, também à menor taxa. Espera-se a entrada da Espanha e, para o próximo semestre, da Grécia. A segunda notícia que acaba de ser divulgada pela Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, é sobre as vendas no varejo, na zona do euro. Elas dispararam 1,4%, e Berlim disse que as encomendas às fábricas alemãs deram um salto de 2,1%.
Do outro lado do Atlântico, os EUA também tiveram bons números, na semana. Em dezembro, foram criadas 228 mil vagas no país, segundo levantamento divulgado pela ADP, acima da estimativa dos analistas, que era de criação de 200 mil postos de trabalho. Além disto, segundo o Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), órgão do governo norte-americano cuja atuação é similar à do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) no Brasil, em 2013, 24 bancos comerciais fecharam as portas, nos EUA. Trata-se do menor número de bancos fechados desde 2007, quando, ainda antes da crise, apenas três bancos fecharam. Este número foi aumentando até chegar a seu ápice, em 2010, quando 157 bancos faliram.
Já no Brasil, país que sofreu o impacto da crise em menor medida do que as duas regiões citadas anteriormente, o crescimento, em 2014, deverá ser de 1,99%, segundo pesquisa feita pelo Banco Central do Brasil, publicada no último boletim Focus. Aqui, os dados publicados ainda são controversos: enquanto a taxa de desemprego mantém-se em um baixo nível com 4,6%, na última pesquisa do IBGE, em novembro, a indústria tem resultados ruins. Segundo, novamente o IBGE, a produção industrial de 2013 ficou apenas 0,3% maior do que a de 2008, começo da crise mundial. Essa estagnação, entretanto, embute comportamentos distintos – queda de 30% e aumento de 23% - e mudanças profundas em algumas cadeias produtivas. Já na capital paulista, em pesquisa feita pelo Instituto de Administração, a Provar/FIA, apenas metade dos paulistanos pretende comprar bens duráveis, no ano, número abaixo dos 56,8% do ano anterior.
Mas, uma coisa chama a atenção na reestruturação da economia mundial, no cenário de transição para um pós-crise: o crescimento dos mercados emergentes em detrimento dos países desenvolvidos. A Ásia superou, pela primeira vez, os EUA em consumo de produtos eletrônicos. Do total de US$ 282 bilhões, gastos no ano, o bloco que reúne os países emergentes asiáticos (incluindo países como a China e a Índia, deixando de fora o Japão), respondeu por US$ 282 bilhões, ou 26%, um crescimento de 14% no ano. No mercado de veículos, o Brasil mantém-se a frente da Alemanha, em quarto lugar, com a Índia e a Rússia próximas. A China viu este consumo crescer 13,5%, em 2013, enquanto que os EUA teve uma recuperação de 8%.
Dentro do Brasil, esta reconfiguração também é visível. A invasão “made in china” já não é mais novidade, remetendo às lojas de R$1,99. Segundo a Fenabrave, federação representativa do setor de veículos, as montadoras estrangeiras, com presença no Brasil, tiveram uma mudança de perfil, saindo de 92,5% de americanas e europeias, em 2002, para 78,8%, dando espaço para montadoras de países como Japão, Coreia e China. E os planos estão audaciosos. Até o início de 2015, Chery e JAC Motors – originárias do gigante asiático – inaugurarão as suas fábricas no Brasil adicionando, juntas, 250 mil carros por ano.
            A crise está começando a passar, mas as mudanças na economia mundial ainda ficarão por um bom tempo.


[i] Economista e mestrando no Programa de Pós-graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Paraná; é pesquisador do ILAESE (Instituto Latino-americano de Estudos Socioeconômicos) e do Progeb (Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira) (progeb@ccsa.ufpb.br); (www.progeb.blogspot.com).
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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

“E o futuro todo mundo já conhece: é que o de cima... sobe.”



Semana de 30 de dezembro de 2013 a 05 de janeiro de 2014
 
Lucas Milanez de Lima Almeida[i]
 
            Primeiramente, venho por meio desta análise semanal de conjuntura desejar a todos os leitores um feliz ano novo. Mas, se você é Paul Tudor Jones, David Tepper, Jeffrey Altman ou Axel Merk, desejo apenas que 2014 seja igual ao que foi o ano de 2013. Estes quatro cidadãos do mundo são alguns dos ícones das contradições que regem o capitalismo.
            O primeiro, com uma aplicação de US$ 10 milhões, conseguiu ganhar US$ 100 mi com a especulação do preço do ouro em 2013. O segundo e o terceiro aumentaram em mais de 40% o “valor” dos papéis em suas mãos no ano passado, com especulações nas bolsas Dow Jones (EUA) e Nikkei (Japão). Já o último, no ano que passou, ampliou seu fundo em 5,8%, enquanto muitos tiveram prejuízos, com a especulação em torno do preço do euro.
            Mas não para por aí. Segundo o índice Bloomberg Billionaires, as fortunas individuais das 100 pessoas mais ricas do mundo cresceram, juntas, US$ 490,9 bilhões em 2013. Considerando apenas os dez primeiros que mais aumentaram sua riqueza pessoal, dentre os quais Bill Gates (15,8 bi), da Microsoft, Warren Buffet (12,9 bi), especulador do mercado financeiro, e Mark Zuckerberg (12,4 bi), do Facebook, o crescimento da fortuna foi superior a US$ 125 bi.
            A soma do patrimônio dos principais bilionários se manteve num patamar de US$ 3,7 trilhões, sendo que, dos 300 incluídos na lista, apenas 70 tiveram redução em suas fortunas. Dentre estes últimos se encontra o brasileiro Eike Batista, que perdeu US$ 12 bi no ano e saiu em junho de 2013 do top 100 (os cem mais ricos do mundo) do índice de bilionários da Bloomberg.
            Falando de brasileiros, em 31 de dezembro de 2012 havia apenas quatro tupiniquins dentre os cem mais ricos do mundo, ainda segundo a Bloomberg: 1) Jorge Paulo Lemann com US$ 18,8 bi, da AB InBev, Burger King e Heinz ketchup; 2) Dirce Camargo com US$ 13,4 bi, do Grupo Camargo Corrêa; 3) Eike Batista com US$ 12,4 bi, das “empresas X”; e 4) Joseph Safra com US$ 11 bi, do Banco Safra e Fibria Celulose.
            Em meados de 2013, o total de brasileiros no top 100 da Bloomberg foi de 15, apesar do falecimento e consequente saída de Dirce Camargo da lista. Aos três restantes, se juntaram João, José e Roberto Marinho, das Organizações Globo, mais 4 da família Moreira Salles, do Itaú-Unibanco e do ramo da mineração, 3 da família Moraes, do Grupo Votorantim, além de Marcel Telles e Carlos da Veiga, ambos sócios de Jorge Lemann.
            No fechamento da lista em 31 de dezembro de 2013, havia apenas sete bilionários do Brasil na seleta lista: os três sócios da AB InBev, Burger King e Heinz, Lemann (que aumentou em 21,6% sua fortuna), Telles (23,7%) e Veiga (28,4%), os três da família Marinho (todos com crescimento de 15,7% na fortuna de US$ 7,8 bi cada) e Joseph Safra, que ampliou em 13,9% sua riqueza pessoal.
            Ainda no país, apesar deste imponente crescimento da riqueza para alguns, outros não tiveram a mesma sorte.
            Os que apostaram em ações, de uma maneira geral, perderam. Segundo a BM&FBovespa, houve uma queda de 3,98% no “valor” total das ações das 363 empresas cotadas na bolsa, saindo de um montante de R$ 2,51 tri em 2012 para R$ 2,41 tri no ano passado. Em termos percentuais os campeões em perda foram a MMX (-84,27%), a Brookfield (-66,37%) e a Rossi (-55,16%). Se tratando de perda nominal, ou seja, queda na cotação em dinheiro, os piores desempenhos foram os da Petrobras (-R$ 40,1 bi), Vale (-R$ 36,9 bi) e OGX (-R$ 13,4 bi).
            Quem também errou, e vem errando há algum tempo, são os analistas acompanhados pelo Boletim Focus, que buscaram prever qual seria o crescimento do PIB e da inflação. Nos últimos 3 anos as expectativas do “mercado” sobre a atividade econômica foram mais otimistas do que a realidade econômica e, segundo o jornalista Vinícius Torres Ferreira, “um balanço das previsões reunidas no Focus (desde 2001) mostra que as estimativas de janeiro em geral são imprestáveis caso a intenção do freguês seja a de acertar um bolão sobre PIB e IPCA”. Segundo o estudo realizado, apenas no final de agosto é que as previsões começam a se aproximar da realidade.
            Enquanto isso, a única certeza que temos até agora é a de que, mesmo na crise, “o rico cada vez fica mais rico”...


[i] Professor do Departamento de Economia da UFPB e pesquisador do Progeb. (www.progeb.blogspot.com; lucasmilanez@hotmail.com)
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