Semana de 24 a 30 de agosto de 2015
Rosângela Palhano Ramalho[i]
Mais uma vez, caro leitor, esta coluna é portadora de más notícias. É unânime a afirmação de que 2015 e 2016 serão anos perdidos em termos de recuperação econômica. O cenário externo não está ajudando e a retirada dos estímulos fiscais internos, adotados nos anos anteriores, piorou a situação que já era ruim. Só os insensatos e Levy não conseguiram perceber que a política econômica contracionista não promoveria o tão sonhado ajuste fiscal, nem tampouco o crescimento econômico.
O setor produtivo agoniza. Paradas de produção, demissões, redução da jornada de trabalho, layoffs, férias coletivas e altos estoques, dominam a indústria automotiva. As vendas de caminhões pesados, essenciais para o transporte das riquezas do país, já caíram 61,1% em 2015, quando comparadas ao ano passado. Outro setor essencial para o acompanhamento da conjuntura, o de embalagens, também padece. Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a produção de embalagens caiu 2,79% no segundo trimestre e será negativa até o final do ano, fechando com queda acumulada de 3%.
A indústria de máquinas e equipamentos agoniza. O faturamento líquido do setor caiu 7,7% em julho, comparado a julho do ano passado. A situação do setor é crítica. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as exportações caíram, no mesmo período, 26% e as importações, 23,6%. A utilização da capacidade instalada, em julho, foi de 66,6%, inferior à de 2014 quando alcançou 75,4%.
A crise chegou ao mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, a geração de empregos desacelerou, pelo quinto trimestre consecutivo, crescendo apenas 0,2%, no segundo trimestre, comparada ao segundo trimestre de 2014. A taxa de desemprego cresceu, neste mesmo período, de 6,8% para 8,3%. O desemprego aumentou principalmente entre os trabalhadores mais jovens. Na faixa entre 14 e 17 anos, a taxa já é de 24,4% e, entre 18 e 24 anos, 18,6%.
Enquanto lida com as más notícias vindas da conjuntura econômica, o governo luta para salvar o ajuste fiscal e equilibrar o orçamento. Antes do fechamento da proposta de orçamento para 2016, a presidente Dilma anunciou uma reforma administrativa com corte de dez ministérios. Estão sendo estudadas algumas alternativas para equilibrar as contas públicas, e entre elas está a fusão das secretarias da Mulher, dos Direitos Humanos e da Igualdade Racial num único ministério, o da Cidadania. A presidente anunciou também que serão cortados 22 mil cargos comissionados.
Agora a base governista digere o anúncio da reforma e tenta proteger seus apadrinhados, enquanto a proposta de orçamento segue para o Congresso com previsão irreal de que a economia crescerá 0,5%, em 2016. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy prefere que as contas sejam controladas via cortes de despesas, mas a presidente Dilma se apressou em apelar para o aumento de receitas, apostando no retorno da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), tentativa que, em menos de uma semana, foi totalmente rechaçada.
Em desespero, o governo busca soluções por todos os lados. Com a saída de Michel Temer da coordenação política, o ex-presidente Lula, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa e a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, articulam encontros da presidente com políticos e empresários. Um jantar no Palácio da Alvorada reuniu nomes de peso. Estiveram lá Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), Cledorvino Belini (Fiat), Benjamin Steinbruch (CSN), Joesley Batista (JBS), Rubens Ometo (Cosan), Edson Bueno (Dasa) e Josué Gomes (Coteminas). Segundo Armando Monteiro, os empresários demonstraram “confiança” no Brasil e concordaram que o “diálogo” com a sociedade permitirá superar as dificuldades.
Simples assim. É a demência geral. Repetir o mantra da confiança tornou-se a única saída para o Brasil.
[i] Professora do Departamento de Economia da UFPB e pesquisadora do Progeb – Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira. (www.progeb.blogspot.com.br) Contato: rospalhano@yahoo.com.br
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